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terça-feira, 25 de abril de 2017

O Maranhão Novo segundo Eliézer

Por Benedito Buzar*

Nesta quarta-feira, 26 de abril, às 18 horas, na Biblioteca do Ceuma, o lançamento do livro “Maranhão Novo – A saga de uma geração”, do intelectual Eliézer Moreira Filho.

Obra pioneira, em que o autor, com riqueza de informações, aborda e comenta a trajetória do jovem governador- José Sarney, que mediante eleição vibrante, galgou o poder e realizou no Maranhão obra gigantesca, progressista e transformadora.

Ninguém mais do que Eliézer Moreira para discorrer sobre um governo do qual participou, ativa e com denodo, do primeiro ao último momento, que tratou de recuperar o tempo perdido e de mudar as práticas políticas que nele vicejavam e responsáveis pelo marasmo social e pela pobreza econômica.
O autor deste livro residia no Rio de Janeiro, mas retornou às origens familiares, para atender ao apelo do governador eleito, José Sarney, que precisava de mão de obra especializada para ajudá-lo a desenvolver o Maranhão.

Em São Luís, incorporou-se ao Grupo de Trabalho que assessorava tecnicamente o governador. Pela dedicação ao trabalho e maneira de agir como profissional e figura humana, foi confiada a ele a direção do órgão mais importante do governo: Sudema- Superintendência de Desenvolvimento do Maranhão, autarquia com a competência de planejar, liberar e controlar os recursos às obras necessárias ao progresso do Estado.

Atuando com desenvoltura e eficiência no comando da Sudema, tornou-se um permanente aliado de Sarney nas ações e iniciativas que redundaram no surgimento do Maranhão Novo, no bojo do qual vieram a lume Escolas João de Barro, Ginásios Bandeirantes, Centro Maranhense de TV Educativa, Faculdades de Administração, Engenharia, Agronomia e Veterinária; dezenas de hospitais e postos médicos; grandes eixos rodoviários de integração; pavimentação das estradas São Luis-Teresina, Santa Luzia-Açailândia e Miranda-Arari; hidrelétrica de Boa Esperança, Barragem do Bacanga, pontes sobre o Rio Anil, no Caratatiua, e São Francisco, ligando o Centro Histórico às praias, porto e terminal ferroviário do Itaqui, do Distrito Industrial, pavimentação de ruas e avenidas de São Luis; bairro Anjo da Guarda, Companhia Progresso do Maranhão, Banco de Desenvolvimento do Maranhão, Fundação do Bem Estar Social, Companhia de Habitação Popular, Telecomunicações do Maranhão, Companhia de Águas e Esgotos, Centrais Elétricas e Reforma Administrativa.

Testado e aprovado é convocado por Sarney a cumprir outras tarefas governamentais, dentre as quais a de secretário de Administração Pública, Gestor de Assuntos do Gabinete do Governador e Chefe da Casa Civil, de onde saiu para concorrer a uma cadeira de deputado à Assembleia Legislativa do Estado, eleito para o mandato de 1971 -1975.

A onipresença na máquina administrativa estadual, de janeiro de 1966 a junho de 1970, em que o Maranhão experimenta um fecundo processo de modernização e desenvolvimento, deu a Eliézer a privilegiada posição de agente e testemunha das movimentações políticas, nas quais o talento de Sarney aflorava interna e externamente.

Internamente, face à brilhante atuação no poder, que lhe conferiu autoridade, competência e respeito, o governador tornou-se o grande líder político estadual. Externamente, pela obra realizada no Maranhão, acumulava aplausos e elogios das autoridades federais e da imprensa nacional, que o apontavam como exemplo para o Brasil.

Daqueles tempos de euforia e de entusiasmo popular, em que o Estado passou por transformações econômicas, sociais e políticas, que levaram a opinião pública à mobilização em torno da construção do Maranhão Novo e da mudança da mentalidade, Eliézer guardou preciosos documentos, oficiais e oficiosos, armazenou relevantes informações jornalísticas, selecionou dados estatísticos e conservou imagens, com o objetivo de, anos depois, juntar tudo isso num livro, para registrar com fidelidade, imparcialidade e sem paixão, os atos, fatos, episódios e acontecimentos de um significativo momento histórico, que as novas gerações desconhecem pela má-fé ou sordidez de invejosos e frustrados, que tentam distorcer uma realidade que permanece até hoje guardada na memória dos maranhenses, que tiveram a ventura de viver um tempo em que éramos felizes e não se sabíamos.

Fonte: http://www.academiamaranhense.org.br/blog/o-maranhao-novo-segundo-eliezer/


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*Jornalista, advogado, professor, pesquisador. Atual  Presidente da Academia Maranhense de Letras. Desde de gosto de 1990, ocupa a cadeira de nº 13.

terça-feira, 11 de abril de 2017

SILENCIA-SE A VOZ DA PROFESSORA ISABEL ANDRADE!!!

Por Remy da Mata.

Todo mundo tem uma missão e precisa seguir o seu próprio caminho para que possa se tornar também uma estrela na grandeza do céu e na infinitude da eternidade.

A vida tem dessas coisas, amamos alguém e quando menos esperamos, sem nenhum aviso prévio ela se vai. A tristeza toma conta do nosso peito, as lágrimas insistem em sair, o coração palpita forte e implora por consolo, e a sensação de Luto toma posse do nosso do no ser. 

Hoje nos deixa naufragados na saudades a tão querida e amada professora ISABEL ANDRADE. Mulher guerreira que, fez da arte de ensinar o seu meio de vida, que tentou "enfiar" nas mentes da juventude todas aquelas "fórmulas", mais fáceis possível do aprendizado. Essa professora guerreira de pequenez física, mas de um caráter e coração gigantescos. A professora ISABEL, aquela que nos mostrou que poderíamos ser grandes cidadãos, valorizando o civismo exercendo a nossa cidadania com os valores éticos. A importância do respeito com a nação seus símbolos e suas armas. Aulas ministradas pela mestra eram sempre animadas, sorrisos por toda parte. O clima de alegria reinava na sala de aula, em suas famosas aulas de inglês, os alunos esqueciam os trabalhos e os deveres gigantescos que ela passava para casa. São incontáveis os que aprenderam o inglês elementar com a risonha MESTRA. 

Mas, chegando a hora, anjos do oriente eterno vem cumprir sua missão que é, levar de volta a morada celestial a filha do divino Pai Eterno. 

Só nos resta aceitar a dura realidade de perder nossos amigos. Que Deus possa confortar sua família, que ele tome sua filha pela mão, levando-a para o Jardim do Éden, a sua nova morada junto aos anjos, arcanjos e querubins. 

A dor é imensa, a saudade é inevitável, o luto é doloroso! As palavras me fogem, e mesmo se eu as tivesse em mente elas seriam insuficientes. Logo, só me resta dizer: OBRIGADO POR TUDO PROFESSORA ISABEL! Todos os seus familiares alunos e amigos sentirão sua falta! Segura na mão de Deus e siga para a morada eterna.

sábado, 8 de abril de 2017

MINHA ESTRELA ALBERTINA!!!


A primeira vista...
Um sorriso de alegria incontida...
Uma revelada acolhida...
Uma celebração:
O rito da vida!!!

Na Semana Santa de 52
O nascimento da Estrela
A terceira da constelação
Das minhas “Cinco Marias”,
Minha Estrela Menina!!!

Que se fez filha, mulher, mãe, vó
De face sempre reluzente
Dedicada Esposa Fiel!!!
Majestosa e imponente...
Minha Estrela Mestra!!!

É quente, ressonante, serena...
Acolhedora, protetora, conselheira...
Mutante do BEM
Que melhor personifica,
A Estrela do Lar!

Matriz de abençoada prole
De legado refletido
Sobre seus quatro guardiões
Que conservam seu dons
Estrela Mãe Zelosa!!!

Estrela da Hospitalidade,
Mensageira da Fartura
Sem vaidade!
Minha Estrela NÃO é cadente,
É ETERNA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

(Jean Carlos Gonçalves)

terça-feira, 4 de abril de 2017

MORRE FREI LIBERATO: O ÚLTIMO FREI FUNDADOR DA IGREJA MATRIZ DE TUNTUM.

Por Remy da Mata.
Frei Liberato Giudici, fotografia de 2006.
Partiu para o oriente eterno Frei Liberato, teólogo, pedagogo, desenhista, um misto de engenheiro e arquiteto, apaixonado por música, fundador das obras sociais, ativista social, com uma vida dedicada aos pobres, fora um homem de mil talentos. Admirava-o era um vulcão em atividade. Homem de Deus de imensa sabedoria. 

Aproveito para estender minha admiração aos caros capuchinhos, que já nos deram grandes homens que marcaram a Igreja de Tuntum. 

O retorno do Frei Liberato à casa do Pai, enche nossos corações de consternação. Reconhecemos agradecidos sua presença entre nós, sua amizade e seu rico trabalho dedicado a nossa paróquia. Ficará para sempre o legado deste sacerdote, amigo, servidor do Povo de Deus. Que o Divino Pai eterno seja louvado pelo dom do Frei Liberato, pela sua majestosa obra que é a nossa igreja matriz. 
Frei Liberato e Frei Dionísio junto dos carrilhão de cinco sinos recém chegados de Milão, em 1960, para a Igreja Matriz de Tuntum. 
Frei Liberato, Frei Felix e Frei Dionísio edificaram, construíram, nossa Igreja desde o seu alicerce e todo conjunto de elementos estruturais que sustentam nosso belíssimo templo sagrado. Na nave e na abóboda da igreja ele nos presenteou com seu espírito clássico, adornou nosso templo com pinturas de passagens bíblicas, com os carneirinhos, Cristo Crucificado entre outras pinturas que já não existe mais. Foi uma profunda falta de respeito a descaracterização dessa arte divina. A característica principal do nosso Padre como pintor, era a figura dos Santos como seres humanos de aparências comum com visão humanista. 
Imagem interna da Igreja Matriz de Tuntum. Ao fundo, na parte superior, o afresco Bom Jesus Pastor, pintura de Frei Liberado Giudici.
O último religioso que participou da fundação da nossa Igreja Matriz de São Raimundo Nonato, o nasceu a 26 de agosto de 1933 na cidade italiana de Vilmaggiore, na região da Lombardia e Província de Bérgamo. No Brasil desde 1959, Frei Liberato Giudici, veio a óbito na manhã de hoje, 04/04/2017, após vários dias em estado grave na UTI de um hospital em na cidade de Bérgamo na Itália.

Tomo a liberdade de em nome do povo de Tuntum externar o nosso sentimento de consternação pelo silenciamento da voz do abençoado Frei Liberato, mas também registrar o sentimento de gratidão por toda a sua dedicação ao humildes e legado de seu exemplo de vida.