Pesquisar este blog

terça-feira, 30 de maio de 2017

A QUEDA DA BASTILHA

Leila Krüger*
Pintura: “A Queda da Bastilha”, visível no centro é a prisão de Bernard René Jourdan (De Launay), Água 37,8 x 50,5 cm”. Jean-Pierre Houël. Bibliothèque nationale de France, 1789.



Enfim perdi a batalha surda contra a própria mudez.
Enfim a inoperância de meus punhos
para esmurrar estes labirintos de ferro,
para desnudar o universo.

Enfim, voltei... enfim não sei mais!

Enfim me recolho com meus únicos próprios braços,
esperando, no entanto, que haja ainda alguma bondade
nestes pequenos fardos.

Enfim acato a tristeza como uma rosa frágil que é minha...
Enfim não espero nada,
mas acredito em tudo aquilo que não é passível de ser verdade.
Como sei agora,
posso embalar a verdade em meu colo
até que ela acorde, e me olhe.
Caso ela não fuja eu um dia a verei crescer...

Como os carvalhos antigos que arrebentavam o céu,
assim cresce a verdade em meu pequeno bosque.
Copas silenciosas, em nuvens vagarosas, em tardes apenas grenás.

Enfim, perdi...
mas chorei como quem vence. Então venci!


_________________________________________
*Escritora e poetisa gaúcha.

O DIREITO ROMANO

José Acaci
Recebi um desafio
de um velho camarada
que eu fiquei duvidoso
se topava essa empreitada:
Pensar num texto em cordel
e escrever no papel
sem cometer um engano,
ser bastante categórico
e escrever um breve histórico
sobre o Direito Romano.

Para escrever esses versos,
eu busquei inspiração
num texto tão bem escrito
que me chamou atenção
pelo seu ensinamento
de que oitenta por cento
dos artigos que se explana,
foram confeccionados
formulados e estudados
direto da Lei Romana.

Foi Flávia Lages de Castro
quem me chamou atenção,
que os principais fundamentos
do direito em discussão,
têm fundamento na história
de Roma, que em sua glória,
nos deu os contra e os pós,
e o texto dela retoma
que a história de Roma
é também de todos nós.

Dos três períodos da história,
chamo atenção com firmeza
para o primeiro período,
que foi o da realeza.
O rei, com poder total,
lá no seu trono real,
comandava esse cenário,
do civil ao militar,
a igreja do lugar,
e até o judiciário.

Já o segundo período
se chama republicano,
quando o senado perdeu
o seu poder soberano.
Foi quando os magistrados
passaram a ser indicados
cada qual com sua função,
como cônsules pretores,
e os edis que eram sensores
nos problemas da nação.

E seguindo essa sequência
veio o período do império,
que em relação a história,
foi um tempo muito sério.
Tempo de muito rigor,
no qual o imperador
tinha o dom de comandar
e influir no cenário,
no poder judiciário,
no civil e o militar.

A história é associada
ao Direito Romano
desde a sua fundação
até o Justiniano.
Que já no século seis
mostrou a hora e a vez
de definir novo pleito,
e buscou a direção
para a consolidação
do Estado de Direito.

O Estado de Direito
fundamentava a semente
de cada um ter o seu,
e viver honestamente.
Sem lesar o companheiro,
nem roubar o seu parceiro ,
que acaso fosse seu sócio,
pra evitar desafetos,
e dar os passos corretos
pra existir um negócio.

Eis que o Direito Romano
dividiu-se em três momentos,
que eu vou tentar explicá-los
dando os encaminhamentos:
O arcaico era o primeiro,
que tinha no seu roteiro
os vários ritualismos,
e a família como centro
do poder e sempre dentro
de todos os formalismos.

Veio o período clássico,
e durante esse momento
o direito teve o auge
do seu desenvolvimento.
Aí aparecem vultos
chamados jurisconsultos,
e a figura dos pretores,
e os artigos pensados
foram pré-organizados
por aqueles pensadores.

Já o período pós-clássico
deve ficar na memória,
e deve ficar marcado
para sempre na história
pela nova discussão
e a codificação
das leis que foram criadas,
e foram tendo reformas
e ganhando novas formas
pra hoje serem aplicadas.

Eis que o Direito Romano
trouxe novos horizontes
pra nossa sociedade,
e ele tem como fontes
os atos processuais,
e lhe acrescento mais,
costumes e plebiscitos,
dos plebeus antepassados
e os atos dos magistrados
que eram chamados editos.

Também quero acrescentar
a ação dos senadores
cujas deliberações
guiavam os imperadores.
Era o Senatus-Consultus,
que junto aos jurisconsultos
com suas opiniões,
ditaram de frase em frase,
e assim formularam a base
para as constituições.

Eu vou terminando aqui
botando em primeiro plano
a importância do estudo
sobre o Direito Romano.
Que esse cordel seja um prumo
pra que você tenha um rumo
e lhe sirva como guia,
se acaso tenha gostado,
lhe digo muito obrigado,
adeus, até outro dia.

segunda-feira, 29 de maio de 2017

SOU A SEGUNDA-FEIRA!

Sou a segunda-feira chuvosa!
Misto de temor e franqueza
Necessária, inevitável e incompreendida, 
Despida da tua beleza.

Sou a segunda-feira intensa!
Que há muitos devora
A indolência pequena.
Busco cedo as respostas!

Sou a segunda-feira duvidosa!
Que se posta à espreita
Como o pêndulo, ida e volta
Até a hora derradeira.

Sou a segunda-feira atrevida!
Tanto que me fizeram a primeira
Por impiedosamente descortinar 
O teatro de teu drama semanal.

(Jean Carlos Gonçalves)

sexta-feira, 26 de maio de 2017

DETALHES DA REVOLUÇÃO FRANCESA EM VERSOS DE CORDEL

Esse assunto é fascinante
Que agora vou abordar
Nesses versos de cordel
Da cultura popular
É um tributo de altivez
Que soube a história mudar.

Esclareço aos leitores 
Com clareza e precisão
Que o texto ora escrito
É um resumo com emoção
Singelo tributo à França
Que semeou esperança
Com sua Revolução

Sabemos das grandes lutas
Ao longo da humanidade.
Algumas foram insólitas
Outras de grandiosidade.
Mas o que houve na França
Foi um ato de pujança
De toda a sociedade.
_____________________________

Das grandes revoluções
De caráter social
A Revolução Francesa
Foi um referencial
De mudança pioneira
Muito mais que alvissareira
Na História Universal.

Era século XVIII
Imperava a hierarquia
Havia o poder da Corte
Controlando a economia
E assim o trabalhador
Muito mais que perdedor
Se humilhava à monarquia

A França absolutista
Gerava insatisfação
O tal Antigo Regime
Sem querer transformação
Em que a “nobre realeza”
Levava o povo à pobreza
Causando inquietação
_________________________

Era pouco lucrativa
A indústria, a agricultura
Cofres franceses vazios
Além de muita censura
Injustiça social
Arrocho salarial:
Um período de amargura.

Na pirâmide social
Quem mandava era a Nobreza:
Rei, marqueses, condes e duques
E o clero, com certeza.
Enquanto o trabalhador
Submetido ao terror
Mergulhava na pobreza.

Faltava democracia
O direito de votar
Camponeses na miséria
Desemprego a aumentar
Prosseguia a rejeição
Culminando com a eclosão
Da revolta popular.
_________________________

Os revolucionários 
Com muita mobilidade
Clamavam por três princípio:
O ideal de Liberdade
Igualdade para o povo
Em busca sempre do novo
E também fraternidade.

O regime repressivo
Do poder então fervilhava
Prosseguia então a França
Em um clima de guerrilha
Para quem fosse oposição
Foi criada uma prisão
Cujo o nome era a Bastilha

A quem fosse opositor
Estava marcada a sina:
Prisão política severa
Às vezes até chacina
Além de espancamento
Muita morte e sofrimento
Com o uso da guilhotina.
__________________________

O governo autoritário
A cometer seus enganos.
Os gastos da monarquia
À França causava danos
Porque contra à Inglaterra
A França perdeu a guerra:
A Guerra dos Sete Anos.

Lá nos Estados Unidos
Na Guerra de Independência
Os franceses investiram
E quase vão á falência
Muitos débitos contraídos
Afetavam os excluídos
Aumentando a decadência

Em um sete, oito, nove:
A revolta popular
Em que o povo vai às ruas
Para assim poder afastar
O rei Luís XVI
Um monarca que só fez
Toda a França fracassar
___________________________

A Revolução estende-se
Até as zonas rurais
Os camponeses então
Destroem setores feudais
Cartórios são destruídos
Castelos são invadidos
Pondo fim aos “imortais”.

A pressão é muito forte
Pelos revolucionários
Que avançavam bravamente
Depondo os reacionários
Pondo fim naquela “ilha”
Com a queda da Bastilha
Dando fim aos mandatários

Em um sete, oito, nove
Toda a França renascia
Pois em 14 de julho
A Bastilha então caía
Daí o povo francês
Disse: - chegou nossa vez
De acabar com a monarquia
_________________________

Confisco dos bens do Clero
Surge o Terceiro Estado,
Com o povo indo além
E o poder esfacelado
A Nobreza em decadência:
Era toda a efervescência
De um país mais renovado.

Foi em 26 de agosto (1789)
A Grande Declaração:
Intitulada Direitos
Do Homem e do Cidadão:
Uma lei que engrandece
Como também enaltece
O brio da Revolução.

Após a morte do rei 
O país foi renovado
O comércio exterior
Estava quadruplicado
Melhorou a economia
A França se reerguia
E o governo aclamado.
__________________________

Os portos: Marselha, Nantes,
Bordeau então floresciam
As finanças do país
Pouco a pouco emergiam.
Era a França progredindo,
Passo a passo evoluindo:
As mudanças ressurgiam.

Durante a Revolução
Tentando fugir da França
Toda a família real
Sem poder, sem esperança
Foi então capturada
E logo guilhotinada
Surgindo assim a mudança.

Quando então é abolido
Todo regime feudal
É criado a Assembleia
Constituinte, a qual
Vai reformular as leis
Construindo assim de uma vez
A justiça social.
__________________________

Aquele que desejar 
Ir além do que falei
Deve pesquisar o assunto
Porque sei que nada sei.
Sou apenas um aprendiz 
E aquilo que não fiz:
Talvez um dia farei!

Esses versos de cordel
Foi um anjo querubim
Que numa noite de sonhos
Mandou notícias para mim
Dizendo: La vi em rose
Meia dúzia não é doze:
Todo império chega ao fim!

(Antônio Carlos de Oliveira Barreto, 2009)

INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS

A Inglaterra tinha em vista
a política mercantilista, 
mas a colônia o que queria
era uma maior autonomia.

Os ingleses impõem restrições
e logo a seguir outras imposições.
Os colonos não aceitam a legislação
pois nela não têm participação.

Numa reunião não só informal
no Segundo Congresso Continental
o pequeno grupo perde a paciência.

Rompendo com o comodismo,
e com base no Iluminismo
proclamam a independência.

(GILSON LIRA)

sábado, 13 de maio de 2017

Por que os negros não comemoram o 13 de maio, dia da abolição da escravatura?

A Lei Áurea foi assinada pela princesa Isabel em 1888

"Abolição da Escravatura", quadro de Victor Meirelles
A Lei Áurea, que aboliu oficialmente a escravidão no Brasil, foi assinada em 13 de maio de 1888. A data, no entanto, não é comemorada pelo movimento negro. A razão é o tratamento dispensado aos que se tornaram ex-escravos no País. “Naquele momento, faltou criar as condições para que a população negra pudesse ter um tipo de inserção mais digna na sociedade”, disse Luiza Bairros, ex-ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir).

Após o fim da escravidão, de acordo com o sociólogo Florestan Fernandes (1920-1995), em sua obra "A integração do negro na sociedade de classes", de 1964, as classes dominantes não contribuíram para a inserção dos ex-escravos no novo formato de trabalho.

“Os senhores foram eximidos da responsabilidade pela manutenção e segurança dos libertos, sem que o Estado, a Igreja ou qualquer outra instituição assumisse encargos especiais, que tivessem por objeto prepará-los para o novo regime de organização da vida e do trabalho”, diz o texto.

De acordo com a Bairros, houve, então, um debate sobre a necessidade de prover algum recurso à população recém-saída da condição de escrava. Esse recurso, que seria o acesso à terra, importante para que as famílias iniciassem uma nova vida, não foi concedido aos negros. Mesmo o já precário espaço no mercado de trabalho que era ocupado por essa população passou a ser destinado a trabalhadores brancos ou estrangeiros, conforme Luiza Bairros.

Integrante da União de Negros pela Igualdade (Unegro), Alexandre Braga explica que “O 13 de maio entrou para o calendário da história do país, então não tem como negar o fato. Agora, para o movimento negro, essa data é algo a ser reelaborado, porque houve uma abolição formal, mas os negros continuaram excluídos do processo social”.

“Essa data é, desde o início dos anos 80, considerada pelo movimento negro como um dia nacional de luta contra o racismo. Exatamente para chamar atenção da sociedade para mostrar que a abolição legal da escravidão não garantiu condições reais de participação na sociedade para a população negra no Brasil”, completou a ex-ministra.

Ela defende, porém, que as mudanças nesse cenário de exclusão e discriminação estão acontecendo. “Nos últimos anos, o governo adotou um conjuntos de políticas sociais que, aliadas à política de valorização do salário mínimo, criou condições de aumento da renda na população negra”.

Inclusão do negro ainda é meta

Apesar dessas políticas, tanto a ex-ministra quanto Braga entendem que ainda há muito por fazer.

O representante da Unegro cita algumas das expressões do racismo e da desigualdade, no país: “No Congresso, menos de 9% dos parlamentares são negros, enquanto que a população que se declara negra, no Brasil, chega a 51%. Estamos vendo também manifestações de racismo nos esportes, principalmente no futebol. Ainda temos muito a caminhar”.

“Ainda estamos tentando recuperar a forma traumática como essa abolição aconteceu, deixando a população negra à sua própria sorte. Como os negros partiram de um patamar muito baixo, teremos que acelerar esse processo com ações afirmativas, para que possamos sentir uma diminuição mais significativa das desigualdades”, explicou Bairros.

FONTE: Agência Brasil.

quarta-feira, 10 de maio de 2017

O QUE SOU!!!!!!!!!!!

Sou pássaro errante
Da desejada liberdade
Um eterno amante
Ainda que tua incompreensão
Seja oponente constante

Não sou Ícaro
Ledo engano teu.
Não tenho asas de cera
Não sou filho de Dédalo
Não fiz pacto com deuses!

Os raios de tua intolerância
De nada muda meu destino
Servem tão somente
Para que eu nunca seja
Reflexo de tua mediocridade!!!

(Jean Carlos Gonçalves)

50 ANOS DO FALECIMENTO DE ASTOLFO SEABRA DE CARVALHO

Por Jean Carlos Gonçalves.

Astolfo Seabra de Carvalho, primeiro Presidente da Câmara Municipal e segundo prefeito do município de Tuntum.

Há exatamente meio século, ocorrera o fatídico acidente de jeep na estrada para Colinas (hoje BR-135), que ceifou a vida de Astolfo Seabra de Carvalho, cujos relatos de seus contemporâneos fora um dos políticos locais mais carismáticos de sua época.

Astolfo Seabra, um dos primeiros vereadores da Câmara Municipal de Tuntum. Eleito com expressiva votação, fora escolhido pelos seus pares à Presidência da Casa, status que o conduziria ao cargo de prefeito do município entre 31/01/1959 a 07/09/1959, em caráter interino, posto que a eleição majoritária de 1958 esteve sob júdice, devido a uma denúncia de fraude eleitoral nas urnas eleitorais de São Miguel, São Lourenço (Mucura) e Belém (Barriguda), importantes povoados de Tuntum. Desse modo, a própria Câmara o empossou no cargo de Chefe do Executivo, tornando o mesmo no segundo prefeito da história do município, em substituição ao Prefeito Isaac da Silva Ribeiro que fora nomeado pelo Governador do Maranhão Eugênio Barros, por ocasião da instalação do município em 27 de dezembro de 1955.

PRIMEIRA LEGISLATURA – 31/01/1959 a 31/01/1963
Adão Gomes da Costa,
Antônio Fernandes de Sousa
Astolfo Seabra de Carvalho (Presidente)
Belchor Carvalho Souza (Vice Presidente)
Edésio Gomes Fialho
José Costa Carvalho (Deco),
João Patrício Gomes
José Pereira da Silva
Marinho Gonçalves de Morais
Severino Dias de Sousa (1º suplente)*
*Severino Dias de Sousa ocupou o 
cargo de Vereador em substituição ao 
Presidente Astolfo Seabra que assumiu 
interinamente a Prefeitura Municipal de 
31/01/1959 a 07/09/1959.

Durante o governo provisório de Astolfo Seabra fora inaugurado as primeiras unidades geradoras de energia elétrica em Tuntum, dois grupos geradores MWM-K 2 com capacidade de 50 kVA cada, com esse feito os munícipes passaram a dispor de energia elétrica das 18:00 as 22:00 h, dando descanso aos velhos candeeiros, lamparinas e lampiões, pondo fim nos jantares românticos a luz de vela (DA MATA, Remy). Instalações essas atribuídas ao grande Mestre Elias.
O prefeito Astolfo Seabra à esquerda juntamente com Mestre Elias, 
na inauguração da Casa de Energia, em 1959.
Justamente no dia da comemoração do aniversário da Independência de Brasil (07 de setembro), após mais de oito meses na condição de prefeito interino, Seabra de Carvalho transmitiu, em sessão solene na Câmara de Municipal, o cargo para Ariston Arruda Leda, declarado eleito pela Tribunal Regional do Maranhão, finalmente "vencendo o embate judicial" ante ao seu oponente Manoel Valente de Figueiredo. Assim sendo, Astolfo retornara ao cargo de Presidente do Legislativo Municipal, no qual desempenhou destacado papel a frente dos trabalhos da Casa, nas devidas proporções para o período em que o município ainda dava passos na busca por uma elementar organização político-administrativa.

A morte de Astolfo naquela início de tarde de 10 de maio de 1967, fora sem dúvida um fato de grande comoção social, num momento em que exercia seu segundo mandato de vereador e que era cotado para a disputa das eleições de 1968, segundo relatos da história oral, pois na verdade não sei precisar se na condição de cunhado do então prefeito Luiz Gonzaga da Cunha, Seabra de Carvalho teria condições legais de concorrer o pleito. 

Nascido em 03 de março de 1928, Astolfo que era natural do limítrofe município do Mirador e tradicional família do sertão alcunhados de os Patrícios, casou-se com Maria Helena Gonzaga da Cunha (falecida), de família também proveniente do mesmo município que adentraram Tuntum pelo portal de entrada do extremo sul, o Campo Largo, localizado às margens do rio Alpercatas. Posteriormente, se estabelecerem em Santa Filomena por um período, lugar onde tiveram os primeiros filhos.
Imegem de Tema em 1993, em seu primeiro mandato de Prefeito.

Hoje seus cinco filhos se destacam, ocupando papéis sociais de destaque. Cleomar Carvalho Cunha, o Tema, Clínico Geral, ocupa o cargo de prefeito de Tuntum, pela quinta vez e atual Presidente da Federação dos Municípios Maranhenses - FAMEM. Cleones Carvalho Cunha, é desembargador de Justiça e atual Presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, além escritor na área do Direito. Maria da Salete Carvalho Cunha é bancaria aposentada e advogada. Kleber Carvalho Cunha é Médico Veterinário e empresário, proprietário de posto de combustível e de uma Construtora e a caçula  Stela Carvalho Cunha, funcionária pública estadual, que contava apenas 32 dias de nascida quando da morte do pai.


Desembargador e Presidente do TJ-MA, Drº Cleones Cunha

Drº Maria da Salete, Advogada.
Os irmãos Drº Tema Cunha e o Médico Veterinário e empresário Kleber Cunha

Stela Carvalho Cunha, Funcionária Pública do Estado.
Apesar de sua família e amigos terem sido furtados de seu convívio muito cedo (faleceu aos 39 anos), é inegável o legado de Astolfo Seabra de Carvalho, que tem seu nome gravado na história de Tuntum. Atualmente, Seabra de Carvalho nomeia um hospital construído pelo seu filho prefeito, além da avenida principal que cruza os bairros Vila Nova, Vila Luisão e Vila Real. Além disso, no povoado Belém, fora construída uma escola da rede estadual de ensino com o nome de Astolfo.

Hospital, localizado na Rua 15 de novembro, centro de Tuntum
Vista parcial da Av Seabra de Carvalho
Escola da rede estadual em Belém, município de Tuntum
O blog Ecos de Tuntum homenageia esse grande protagonista do passado, reconhecendo sua importante contribuição para com a vida social e política deste município. 

Indubitavelmente, Astolfo Seabra de Carvalho tem seu lugar reservado no panteão cívico e político de Tuntum.