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quinta-feira, 11 de abril de 2019

Primeiro Templo Católico em Barra do Corda - Sertão do Alto Mearim.

Por: Creomildo Cavalhedo Leite 
Escoava a areia da ampulheta do tempo, de forma cadenciada e corria o mês de outubro do ano 1890, na pacata Vila – Santa Cruz da Barra do Corda - Também conhecida como a: ‘Princesa do Sertão’.

Naqueles dias, estava especialmente inquieta, em ebulição festiva, chegava a todo momento as comitivas dos diversos povoados e cidades vizinhas, para prestigiarem a inauguração do Primeiro Templo da Igreja Católica.

O qual, após as muitas lutas empreendidas, ao longo de quatro décadas, para concluírem a Obra da: “Projectada Egreja de Sancta Filomena” a Igreja Matriz no largo da Santa Filomena, idealizada há tanto tempo, sonhada e desejada desde os primórdios da Povoação.

Quando ainda, era conhecida como “A Missão do Rio da Corda” Distrito da Comarca da Chapada (Grajaú), conforme lemos na noticia veiculada nos Jornais da Capital da Província, que exarava:
“A Presidência sancionou as Leis Promulgadas pela Assembléa Legislativa Provincial na Sessão ultimamente finda: Lei Nº 252 – 30 de novembro (1849) creando uma Capella Curada no 2º Districto da Villa da Chapada no logar denominado ‘Barra da Corda"
Outra matéria versando sobre o presente tema, lemos no Anuário Almanaque Administrativo, Mercantil e Industrial da Província do Maranhão, edição publicada em 13 de janeiro de 1859, a partir da página 220-225, há uma série de informações e dados estatísticos e um relato minucioso sobre a População da Freguesia da Barra do Corda (Villa), os quais, considero uma espécie de ‘Primeiro Censo,’ noticiado, e uma pequena Crônica bem elaborada abordando o seguinte: 
“População Homens Livres 278, Mulheres 234, (total) 512; Escravos 33, Escravas 34 (Total) 72, (Total Geral) 584 Tribos Indígenas Homens – Guajajaras 20, Mateiros 1, Caracatys 4 (Total) 25; Mulheres – Guajajaras 19, Gavião 1, Caracatys 3 (Total) 23 (Total Geral) 48 (...) Edificação e Construção:Casas cobertas de Telha – Caiada – 5; Sem o ser (Caiada) 12 (Total) 17; Casas cobertas de palha, umas construídas de taipa e outras com enchimento de malvas, mata-pasto, & (Total) 98 – (Total Geral) 115 Casas; (...) Edifícios Públicos não os há (1); Nas 115 casas se comprehendem 5 que estão situadas à margem direita do Rio Mearim, as quais são habitadas por 34, sendo 17 de cada sexo, repartidamente por cada casa; as 110 restantes compõe o Centro e mais partes da Villa propriamente dita até o logar denominado Boa-Vista à margem direita do Rio Corda.
Existem duas praças; uma à margem e Barra do Corda, chamada da Matriz; e outra à 20 e tantas braças de distância, ao Centro, chamada de Sancta Filomena, por ser nella que se há de edificar a projectada Egreja de Sancta Filomena. 
Os fundadores e povoadores deste lugar foram Manoel Rodrigues de Mello Uchôa e Manoel Raymundo Maciel Parente, este tem 56 annos de edade e é o 1º Juiz de Paz; e aquelle tem 54 annos e é vereador do município, de numero; ambos são casados, tem numerosa família e são pobres. O proprietário maior é Manoel Carlos da Silva. Tem 6 propriedades de casas em 4 ruas. (...) A População aqui é geralmente pobre.
* (1) Em junho (1858) particulares edificaram uma pequena Ermida de madeira, onde já foram feitas as festas do Espírito Santo, Sancto Antonio, e a recepção do Visitador do Bispado, e em dezembro (1858) fez-se a festa da Virgem e Marty Sancta Filomena. Também na dita Ermida já houve um solemne offício pro defuntis.”
Então, aproximava-se o dia da grande inauguração, o ápice da monumental obra realizada por muitas mãos, e que apesar da conjugação de força e esforço dos integrantes da ‘Commissão Encarregada das Compras e Custeio do Material e Serviços da Egreja’, os recursos ficavam cada vez mais escassos;

Sendo o responsável, por esta tarefa, junto à comunidade Barra-Cordense, em angariar os recursos para fazer frente as múltiplas despesas nesta obra, foi o experimentado Líder Construtor, Padre Annunciato Servidio.

Que de forma organizada e tendo a participação do Vigário local, o Padre José Alves Bezerra, juntos tomaram a decisão de encaminhar, para a Assembléia Legislativa, solicitação de inclusão de verba no Orçamento da Província, para a realização desta empreitada e por duas vezes consecutivas foi articulada, nos anos: 1888 e 1889.

Através de representação escrita por cidadãos e levada aos senhores parlamentares que, na época eram os representantes do Sexto Distrito Eleitoral do Maranhão, em aquiescência à legislação, entretanto não obtiveram êxito na reivindicação dos recursos desejados;

É o que, vislumbramos ao consultar documentos oficiais da Assembléia Legislativa, do dia: 13 de março de 1888, sob a Presidência do Excelentíssimo Senhor Doutor Raymundo Abílio Ferreira Franco, conforme lemos no parecer da Primeira Comissão, daquela casa legislativa, que diz textualmente:
“A Primeira Comissão examinou com o maior cuidado a representação dirigida a esta Assemblea pelo Vigário encarregado da Freguezia da Barra do Corda e por diversos Cidadãos d’aquella Comarca, pedindo a decretação de uma verba no orçamento, para a construção de um Templo, sem o qual no dizer dos representantes, a florescência d’aquella Villa desaparece aos olhos do viandante.A Comissão, com o mais vivo interesse próprio a concessão do auxilio pedido, não tendo pela razão em que se funda (Fundamenta) a Representação, mas, porque reconhece a necessidade que teem os habitantes daquella populosa Comarca de um lugar próprio e digno, onde seja distribuído o pasto espiritual; e attendendo ao estado financeiro em que acha actualmente a Província assoberbada pelos successivos déficits que se teem accumulado, e crescem na razão directa do aumento da espantosa crise ecconômica que atravessamos, não permitindo crear a menor despesa nova é de parecer que seja Indeferida a Representação que, é com tudo digna de ser attendida logo que melhore o presente estado de cousas.Sala das Comissões, 12 de março de 1888. Capitão Gustavo Collaço Fernandes Veras, Viriato Joaquim das Chagas Lemos, Luiz P. do Lago Junior, Jeronimo José Tavares Sobrinho, Joaquim Marques Rodrigues Neto.”
Apesar desta negativa retumbante, não desistiram e buscaram no ano seguinte outra forma para serem atendidos na reivindicação do pleito, tampouco conseguiram a autorização do Projeto de Lei Concedendo Loteria em Benefício da Igreja de Barra do Corda, que propunha levantar valores para a conclusão do Templo bem como a instalação e inauguração do novo Cemitério da Vila.

Conforme depreendemos após leitura da Ata da Sessão Ordinária realizada em: 9 de março de 1889, Presidida pelo Eminente Presidente da Assembléia o Exmº Sr. Dr Raymundo Abílio Ferreira Franco, leiamos o escopo da matéria, que diz:
“Entra-se na hora dos Requerimentos, Pareceres, Projectos de Lei etc. O Sr. Aristides Lobão – Sr Presidente, pedi a palavra para submeter a consideração da casa o seguinte Projecto de Lei (Lê).Sr Presidente, a Egreja Matriz da Barra do Corda acha-se em adiantado estado de decadência, e o seu desmoronamento não se fará muito tardar, sem embargo d’aquelles pequenos concertos, que os cuidados do Vigário e a caridade da População podem proporcionar-lhe.Esses concertos, é verdade, retardarão alguma cousa o dia do seu desmoronamento, mas decerto não poderão impedil-o.Quizera poder obter um pequeno sacrifício da Província, para a edificação d’aquella Egreja, aliás, a única que existe na localidade e cuja falta virá, sem duvida, entorpecer o Culto Divino e a devoção dos fiéis; mas não me animo a pedir a esta assembléa qualquer verba para esse fim, porque o estado grandemente precário da Província é infelizmente uma realidade que temos diante dos olhos.Entretanto não ficão nisto as necessidades de que ora me occupo e que procuro satisfazer, solicitando para isso o apoio dos meus nobres collegas.O Cemitério d’aquella Villa acha-se também em estado bastante decadente, e em uma localidade pequena e pobre como é aquella comprehende V. Exc. que o Povo por se só pouco ou nada pode fazer em benefício de obras que demandão não pequena despeza.Por maior que seja a sua boa vontade por mais accentuado que seja o seu espírito de caridade, seus esforços por si sós serão sempre impotentes para a realização de taes obras.Por outro lado, a Egreja da Barra do Corda se não se acha em idênticas circunstâncias às da do Mirador, é certo que carece muito e muito de ser reedificada e mesmo augmentada.Grande parte do Povo que concorre aos actos religiosos, assiste a esses actos do Adro (Espaço descoberto na frente e, às vezes em roda) da Egreja, porque muitas vezes é Ella insuficiente para comportar as famílias que vão.No intuito, pois, de obter a autorização dessas obras tomei a resolução de offerecer um Projecto de Lei concedendo Loterias em benefícios das mesmas Obras; porque deste modo poderemos attingir ao fim que é para desejar sem contudo onerar os coffres da Província.Me parece que não há necessidade de mais justificativa a conveniência da passagem do Projecto, tanto mais quanto vejo na Bancada da illustre maioria dous (Dois) Representantes das localidades a que me refiro, os quais são perfeitamente conhecedores dos edifícios de que se tracta, de sobejo comprehendem a necessidade da medida que solicito.O Sr Silverio Ferro: Estou de accordo com V. Exc.O Sr. Aristides Lobão: E eu com isso folgo muito.A Requerimento do mesmo Sr Deputado Lobão é o Projecto dispensado dos interstícios para entrar na Ordem dos Trabalhos.Passando se à Ordem do Dia, declara o Sr Presidente que se vae proceder a Eleição da Mesa.(...)”
Quem acompanhou a leitura da narrativa descrita acima, imagina que ficou tudo resolvido, todavia, ao tramitar o referido Projeto nas Comissões da Casa e a sua discussão regimental, já na segunda discussão foi encerrada e de forma negativa, conforme a Ata da Sessão Ordinária em 16 de março de 1889, após a leitura do Expediente, entra-se na hora dos Requerimentos, Pareceres, Projetos de Lei, etc. Lemos:
“Entrando em 2ª Discussão os arts. 1º, 2º, 3º e 4º, do Projecto que concede Loterias em benefício das Egrejas do Mirador e Barra do Corda, são aprovados o 2º e 3º manifestando-se contra o Sr Viriato Lemos; e regeitados o Primeiro e Último (Artigo), ao qual se oppõe o Sr Collaço Veras.Consultada a casa si o mesmo Projecto deveria passar a 3ª discussão, respondeo pela negativa. Nada mais havendo a tratar, o Sr Presidente. Levanta a Sessão”.
A Articulação via Parlamento naufragou, todavia, o ânimo dos vários ‘Esquadrões’ de abnegados homens e mulheres da Comunidade, não esvaiu-se, a obra continuou, exigindo de cada um, mais sacrifício pessoal e vontade de ferro, para não desanimar na realização desta construção a qual tornaria o grande legado da Década.

Eis o testemunho escrito pelos “Barra-Cordenses Agradecidos” e publicado na imprensa, transcrito na integra, com o seguinte epíteto:
“Tributo ao mérito - Ao Padre Annunciato Servidio.
Acaba de deixar-nos immersos nas saudades e boas recordações o insigne cidadão e virtuoso sacerdote Annuciato Servidio.Nós que tivemos a felicidade, não só de gozar as suas amistosas relações, como admirar a grandeza dos seus nobres sentimentos e ainda a incomparável lucidez do seu bonito talento, á par de sua admirável identificação com a Bíblia, não podemos deixar de dar público testemunho dos sentimentos de amizade e gratidão e respeito ao conjunto dos sentimentos grandíloquos que formão o seu bondoso coração e o seu bem constituído cérebro.A Villa da Barra do Corda, essencialmente Christã, acaba de presenciar o espectáculo maravilhoso produzido pela sabia e bem tangida palavra da religião do Grande Christo, pelos lábios do Padre Annunciato.Este Sacerdote, cuja palavra poderíamos chamar – Palavra de Ouro e cuja lógica poderíamos dizer – Lógica de Ferro, com taes e tão poderosos elementos attrahio sobre si admiração, respeito e veneração de todos os habitantes desta modesta Comarca. Com seu trabalho insano, não poupando sacrifício de espécie alguma, poude conseguir que fosse datada esta Villa de uma Egreja digna da religião que professamos e com esta egreja dotou-nos com um edifício, cuja construcção é um modelo archithetonico.A Barra do Corda acaba de provar que, apezar de sua humildade e pobreza, sabe comprehender e cumprir os seus deveres, sabendo trabalhar e fazer sacrifícios.Era digno de ver-se o calor e enthusiasmo desse Povo, logo que esse calor e enthusiasmo eram avivados pela circunspecta palavra de Servidio.O Sexo fraco, que antes deveríamos chamal-o – Sexo Forte – Nunca poupou esforços, nunca despresou a lucta em que tão generosamente, tão galhardamente envolveu as suas forças.Não eram somente os sentimentos grandes, enormes mesmo, que compõem o coração feminil, que obravam, fallava especialmente ás suas cândidas e puras almas o doce sentimento da religião.Os homens, esses conjunctos de força, musculatura e vontade representaram também seu papel de cor.Incontestavelmente, porém, á quem coube maior somma de louros, foi ao Padre Annunciato.Findos os recursos pecuniários de que dispunha a ‘Comissão de Compras e Custeio do Material e Serviços da Egreja’, d’aqui partio o Padre Annunciato para os arredores d’este termo, fazendo predicas e angariando donativos, conseguindo grande quantidade dos mesmos, que vieram dar um impulso aos ditos trabalhos.Na tribuna Sagrada, aqui n’esta Villa, occupou elle a attenção de todos nós por mais de trinta dias consecutivamente, nunca se mostrando cansado, nunca poupando occasião para chamar os fieis ao cumprimento dos seus deveres, conciliando sempre os interesses da nossa religião com as Leis da nossa República.Ainda tendo faltado os recursos para o acabamento das mesmas obras, não trepidou o Padre Servidio em sahir de novo, a nosso pedido, a angariar donativos, tendo conseguido grande numero destes, com cujo resultado estão as obras bastante adiantadas.Quanto amor pela santa causa da nossa Religião!Quanto desinteresse!A religião catholica, apostólica, romana, que nas condições actuais das cousas Públicas da nossa grande, vigorosa, se bem infante República, vae atravessando uma quadra difficíllima, não deve e nem tem mesmo motivos para temer qualquer estremecimento em seus alicerces, uma vez que tenha sempre e em todos logares pastores com as qualidades do preclaro Sacerdote Annunciato Servidio. N’este nosso Estado tem esse Pastor prestado os mais relevantes serviços à causa da nossa sancta religião. Sendo Vigário da Freguesia da Victoria do Alto Parnaíba, d’ali se tem dirigido à vários logares onde tem edificado várias Egrejas e Cemitérios.Na sua Freguesia edificou a bellissíma Matriz que ali se ostenta garbosa, outra na Freguesia de Lorêto, não menos bella, outra na antiga Povoação de S. Felix de Balsas; ainda outra New-York, além dos Cemitérios em Lorêto e S. São Felix.Segue agora o incansável Sacerdote para a Cidade de Grajahú, para onde foi convidado pela população para também edificar ali um Templo, tendo recebido idêntico convite e para idêntico fim, pela Comarca do Riachão.O Padre Annunciato não se limita aos trabalhos materiaes, elle dispõe também de uma Collecção de escriptos seus, sobresahindo entre estes: ‘La dgnità sacerdotale’; - ‘Os casados’; ‘A religião catholica, apostólica, romana, desde Adão até Leão XIII’ -, só tendo sahido à luz da publicidade, desta última, a primeira parte, que trata do mystério da Santíssima Trindade.Todas estas obras foram publicadas na Cidade de Escada, em Pernambuco, de 1881 a 1882.Acha-se o Padre Annunciato n’este Estado desde 1886.Por tudo quanto temos exposto conclue-se claramente que o Padre Servidio é um Sacerdote insigne, além de ser um homem verdadeiramente destinado para os grandes commettimentos em prol da santa causa da Religião.Com relação aos serviços de nossa bella Egreja, devemos no presente escripto salientar aquelles que forão generosa e arduamente prestados pelos Cavalheiros seguintes: Padre José Alves Bezerra, Vigário da Freguesia; Candido Francisco Xavier Maya, Manoel Ferreira de Mello Falcão, Frederico Pereira de Sá Figueira, e o octogenário e venerando ancião Vicente de Albuquerque Maranhão, que, apezar de velho e pobre, teve a feliz lembrança de, às suas expensas, mandão fazer, sob sua direção, o frontespicio sumptuoso do Templo.Por tal facto, que despertou no animo da população verdadeiro enthusiasmo, reuniu-se grande massa de povo, logo que foi dado signal de que aquelle frontespicio estava prompto e acabado, dirigindo-se para a Egreja, onde se achava o distincto ancião, cumprimentarão-n’o e o saudaram, ao que respondeu e agradeceo commovido aquelle cidadão.Em 6 do vigente, pelas 4 horas da madrugada, o revdm. Padre Annunciato, ao lado do seo collega o revdm. Padre Bezerra, fizeram o benzimento da Egreja; celebrando em seguida a primeira missa, o que tudo foi feito com toda a pompa e verdadeiro regosijo e paz.Ao Padre Annunciato devemos principalmente tudo e portanto ainda uma vez saudosos e penhorados, fazemos constantes votos ao Altíssimo pela sua felicidade completa.Barra do Corda, 8 de outubro de 1890.Os Barra-Cordenses Agradecidos.”
Fica aqui, impresso com ponteiras de aço para a posteridade este legado, que estava aguardando ser resgatado, através de perquirição em artigos publicados nos Jornais da Província Maranhense que, versavam sobre as Obras: 
* Igreja Matriz e o 
* Cemitério 

Percebe-se, o esforço hercúleo da Comunidade superando desafios e materializando o impossível.

Creomildo Cavalhedo Leite – Palmas- Tocantins, 8 de Setembro de 2016.
Creomildo Cavalhedo Leite, pesquisador e historiador,funcionário público lotado na  Agencia de Defesa Agropecuária do Estado do Tocantins-ADAPEC-TO,

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Dois outros artigos complementares ficam para outro momento: 
* 1º- Um Memorial contendo os nomes dos habitantes que participaram deste feito; 
* 2º - Relato do primeiro sepultamento no novo Cemitério, sendo realizado no mesmo dia da festa de Consagração do Primeiro Templo Católico de Barra do Corda no Sertão do Alto-Mearim.