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domingo, 18 de fevereiro de 2018

Para exercitar! Filosofia 2ºA

“O conhecido, isto é, aquilo a que estamos habituados, de modo que não mais nos admiramos, nosso cotidiano, alguma regra em que estamos inseridos, toda e qualquer coisa em que nos sentimos em casa: ―como? Nossa necessidade de conhecer não é justamente essa necessidade do conhecido, a vontade de, em meio a tudo o que é estranho, inabitual, duvidoso, descobrir algo que não mais nos inquiete? E o júbilo dos que conhecem não seria precisamente o júbilo do sentimento de segurança reconquistado? (...) Erro dos erros! O familiar é o habitual; E o habitual é o mais difícil de ‘conhecer’, isto é, de ver como problema, como alheio, como distante, fora de nós...” (Nietzsche)

1) Considerando, o texto de Nietzsche, o que seria uma postura filosófica adequada na busca do conhecimento?



2) Analise a imagem.
Corrente (1964), pintura de Bridget Rily.
•De que forma podemos relacionar a reflexão do autor (Nietzsche) com a obra acima do artista Bridget Riley?


3) Se é verdade que de vez em quando tomamos a ilusão como verdade, o que nos garante que não nos enganamos todas as vezes?


4) O que nos dá garantia de que nosso conhecimento verdadeiramente corresponde à realidade dos fatos?


5) Quais as condições para que exista conhecimento? Platão afirma que "quem não sabe nem dar nem receber explicar de uma coisa, carece do conhecimento dessa coisa".

Explique o que ele quis dizer com isso.

sábado, 17 de fevereiro de 2018

"O Brasil - A Sociedade e as Leis... O Cidadão e o Direito!"


Ao assistir um pequeno Vídeo que aborda o tema: 

'Segurança Pública e o Cidadão de Direito', onde é apresentado e lido uma Carta, na qual fica exposto que, vivemos dias bem difíceis no Brasil, de um extremo a outro, para os Cidadãos e Cidadãs de Bem.

O escárnio, é totalmente brutal e cristalino, para com o escopo de Leis do País, o teor da Carta do início até o fim, um verdadeiro paradoxo, utilizando uma linguagem de quem não respeita o Estado de Direito, todavia exige 'seus direitos' e finaliza dizendo:

"Para que me matar de trabalhar, se posso ser 'barão' da noite para o dia?".

O que, me preocupo hoje, é como, posso defender a minha Família, neste atual quadro de caos virulento impregnado no Brasil, eis aí, os dados oficiais através do: 

'Atlas da Violência 2017 mapeia os homicídios no Brasil'.

Demostra que vivemos uma Guerra Civil, onde a Violência é real, e o Estado Brasileiro, inoperante engessado, pois, os números oficiais de tantas mortes, comprovam que, desde os pequenos municípios, sem tanta expressão econômica, até os gigantes player da economia, estão indefesos e inseguros, mesmo tendo todo o aparato da Segurança Pública, bem como Segurança Pessoal Privada. 

Expus aqui, algo bem simples, tais como:

* Temor de sair às ruas;
* Temor de ficar dentro de casa;
* Temor de ir a Banco à noite;
* Temor ao retornar da Escola pra casa;
* Temor de socorrer alguém que esteja ao chão...

Este é o meu sentimento, de um simples Cidadão, refém de Leis que, não me protegem e tampouco, e/ou sequer garantem a minha vida e nem a vida dos meus familiares, e nem o patrimônio.

E agora?
Que Cidadania é esta?

Que nada mais é que, uma inversão de valores morais, éticos e cívicos.

Onde vamos parar, na barbárie? Pois o caos que vivemos é diário, é só assistir ou ouvir os noticiários.

Fazer o que? 
Pergunto para as Autoridades Constituídas, qual é o maior bem de uma Nação?

Pergunto ainda, aos Operadores do Direito até a maior Corte do País:

* Vamos voltar à época, dos nossos pais e avós (Início do Século XX - 1901 a 1960), os quais, tinham que fazer a sua própria Segurança Individual e Patrimonial.

Por último - Qual o legado de Leis da atual Sociedade, para seus filhos e netos nos próximos 50 anos?


Palmas-Tocantins, 16 de fevereiro de 2018.
Creomildo Cavalhedo Leite.

Creomildo Cavalhedo Leite, pesquisador e  colaborador do Ecos de Tuntum.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

O FARDO DO HOMEM BRANCO: ODE AO IMPERIALISMO



No final do século XIX, a Europa controlava a maior parte do mundo e, nesse domínio, sobressaia o poderoso Império Britânico. Vivendo em uma ilha com limitados recursos naturais e uma população em rápido crescimento, os britânicos tinham colonizado diferentes partes do globo a partir do século XVI. Suas colônias na América e na Índia forneciam importantes matérias primas para as indústrias britânicas e, ao mesmo tempo eram mercado consumidor dos produtos fabricados no Reino Unido. Por essa época, a África voltava a ser fonte de interesse de industriais e políticos europeus, não mais para explorar o comércio de escravos como nos séculos anteriores, mas sim para se apoderar de seus recursos naturais – borracha, petróleo, carvão, cobre, ouro, cacau -, muitos dos quais eram essenciais para a florescente economia industrial europeia.

A França, simbolizada pela mulher com armadura, é
recebida pelas populações coloniais. Em seu escudo
está  escrito: “progresso”, “civilização” e “comércio”.
Capa de livro escolar, ilustração de G. Dasher, 1900.

África devassada 

Se, até 1870, o interior da África permanecia desconhecido dos europeus e era governado por seus próprios reis, rainhas e chefes de clãs, a partir daquela década rapidamente a situação começou a mudar. A miragem de tesouros fabulosos e de uma natureza desafiadora e ainda intocada estimulou aventureiros transformados em heróis pela imprensa europeia e norte-americana. Entre eles, destacou-se o médico e missionário escocês David Livingstone que, de 1849 até sua morte, em 1873, fez diversas expedições à África Central convertendo nativos e curando doentes. 

Já o jornalista galês-americano Henry Morton Stanley não tinha a mesma preocupação humanitária. Suas expedições à África central, de leste a oeste, entre 1874 e 1878, revelaram o sistema de navegação da bacia do Congo – informação valiosa que, repassada a Leopoldo II, da Bélgica, mediante generosa soma em dinheiro, permitiu ao rei belga encontrar uma saída a oeste, pelos portos suaílis, para as riquezas extraídas do Congo Belga. A população nativa, submetida ao trabalho forçado para entregar marfim e borracha aos colonizadores belgas, quase foi exterminada. 

A violência dos métodos da exploração belga, considerada mais eficaz e rentável, foi seguida por outras potências europeias presentes no continente: França no Congo francês, Portugal em Angola, Alemanha em Camarões e na África Oriental Alemã (atual Tanzânia).

A Conferência de Berlim 

A Conferência de Berlim, realizada entre 19 de novembro de 1884 e 26 de fevereiro de 1885 oficializou a partilha da África. A ata geral foi assinada pela Alemanha, Áustria-Hungria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Itália, Noruega, Países Baixos, Portugal, Reino Unido, Rússia e Suécia, e reconhecida pelo Império Otomano e pelos Estados Unidos. 

As autoridades europeias assinaram “em nome de Deus onipotente” e sob uma justificativa “civilizadora” e “humanitária” que jamais foi aplicada no continente africano. 

O artigo 6 da ata geral alertava para as “disposições relativas à proteção dos autóctones, dos missionários e dos viajantes, assim como à liberdade religiosa”. Estabelecia que todas as potências “comprometiam-se a velar pela conservação das populações autóctones e pelo aperfeiçoamento de suas condições morais e materiais de existências, assim como a concorrer para a supressão da escravidão e sobretudo do tráfico de negros”. 

As potências colonizadoras comprometiam-se “a proteger e favorecer, sem distinção de nacionalidades nem de cultos, todas as instituições e todos os empreendimentos religiosos, científicos ou caritativos criados ou organizados para tais fins ou tendentes a instruir os autóctones e a fazê-los compreender e apreciar as vantagens da civilização”.
A África foi repartida entre as potências europeias. Ao iniciar o século XX, só restavam dois Estados independentes: a Etiópia e a Libéria.
Leopoldo II, o hipócrita 

Nessa retórica de hipocrisia, Leopoldo II revelou-se imbatível. Perante a opinião pública nacional e internacional tratava de aparentar atitudes humanitárias. Organizou, em Bruxelas, uma Conferência Geográfica Internacional (1876) dando entender que seu interesse na África limitava-se a explorações geográficas e científicas. Poucos anos depois, Bruxelas sediou a Conferência Antiescravagista (de novembro de 1889 a julho de 1890) durante a qual, Leopoldo apresentou-se como campeão da luta contra os traficantes árabes. 

Enquanto isso, as populações congolesas tiveram suas terras confiscadas, foram obrigadas a pagar impostos, a fornecer víveres aos colonizadores, e ficaram proibidas de explorar suas riquezas em benefício próprio – o marfim e a borracha foram declarados monopólio do Estado belga. 

O transporte das mercadorias era feito às costas de centenas de nativos, e continuou assim mesmo depois da construção da ferrovia entre Léopoldville (Kinshasa) e Matadi (1890-1898). Uma testemunha, descreve a respeito desse trabalho forçado: 

“Incessantemente encontramos esses carregadores, isolados ou em fila indiana, negros, miseráveis, tendo como única vestimenta uma tanga horrivelmente imunda, a carapinha nua suportando a carga, caixote, fardo, presa de marfim, cesto atulhado de borracha, barril, franzinos em sua maioria, cedendo sob o peso multiplicado pelo cansaço e pela comida insuficiente, feita de um punhado de arroz e de peixe seco infecto (…) morrendo ao longo do trajeto ou, terminando este, indo morrer em suas aldeias.” “O fardo do homem branco”.


Fonte: http://www.ensinarhistoriajoelza.com.br/imperialismo/ - Blog: Ensinar História - Joelza Ester Domingues

O FARDO DO HOMEM BRANCO

“O fardo do homem branco” 

Foi nesse contexto histórico que o poeta britânico Rudyard Kipling, conhecido pelos ensaios e poemas favoráveis ao imperialismo incluindo The Jungle Book (1894), publicou, em 1899 seu poema The white man’s burden, “O Fardo do Homem Branco” (abaixo, em tradução livre).

O fardo do homem branco 

Tomai o fardo do Homem 
Branco Enviai vossos melhores filhos 
Ide, condenai seus filhos ao exílio 
Para servirem aos vossos cativos; 
Para esperar, com chicotes pesados 
O povo agitado e selvagem 
Vossos cativos, tristes povos, 
Metade demônio, metade criança. 

Tomai o fardo do Homem Branco 
Continuai pacientemente 
Ocultai a ameaça de terror 
E vede o espetáculo de orgulho; 
Ao discurso direto e simples, 
Uma centena de vezes explicado, 
Para buscar o lucro de outrem 
E obter o ganho de outrem 

Tomai o fardo do Homem Branco 
As guerras selvagens pela paz 
Enchei a boca dos famintos, 
E proclamai o cessar das doenças 
E quando o vosso objetivo estiver próximo (O fim que todos procuram) 
Assisti a indolência e loucura pagã 
Levai toda sua esperança ao nada 

Tomai o fardo do Homem Branco 
Sem a mão de ferro dos reis, 
Mas o trabalho penoso de servos 
A história das coisas comuns 
As portas que não devei entrar, 
As estradas que não devei passar, 
Ide, construí-as com as suas vidas 
E marcai-as com seus mortos. 

Tomai o fardo do Homem Branco 
E colhei vossa recompensa de sempre 
A censura daqueles que tornais melhor 
O ódio daqueles que guardais 
O grito dos reféns que vós ouvi (Ah, devagar!) em direção à luz: 
“Por que nos trouxeste da servidão, 
Nossa amada noite no Egito?” 

Tomai o fardo do Homem Branco 
Não tendais impedir 
Não clameis alto pela Liberdade 
Para ocultar sua fadiga 
Por tudo que desejai ou confidenciai 
Por tudo que permitir ou fizer 
Os povos soturnos e calados 
Medirão vosso Deus e vós. 

Tomai o fardo do Homem Branco! 
Acabaram-se vossos dias de criança 
O prêmio leve ofertado 
O louvor fácil e glorioso: 
Vinde agora, procura vossa virilidade 
Através de todos os anos difíceis, 
Frios, afiados com a sabedoria adquirida, 
O reconhecimento de vossos pares.

Nascido em Bombaim, na Índia britânica, em uma família aristocrática, Rudyard Kipling (1865-1936) teve uma infância marcada pelas histórias de encantamento contadas pelos criados indianos que serviam à família. Essas, com certeza, influenciaram seu trabalho de escritor e lhe renderam o Prêmio Nobel de Literatura, em 1907. 

O Fardo do Homem Branco talvez seja o trabalho mais curto de Kipling. Mas aquelas sete estrofes, tornaram o poema emblemático e o mais criticado até hoje. 

A mensagem era bastante simples: Kipling justificava o imperialismo não pela busca e exploração dos recursos naturais, mas sim como uma necessidade para levar a “civilização” aos lugares mais “atrasados” do planeta. 

A línguas europeias, a religião cristã, as técnicas, a educação, a medicina e até mesmo noções de higiene deveriam ser levadas aos “selvagens”, isto é, os não-brancos. Este era o “fardo”, a missão difícil e pesada do homem branco “civilizado” para os “tristes povos, metade criança, metade demônio”.

Charge faz apologia ao poema de Kipling mostrando um americano e um britânico carregando seus respectivos fardos.
O poema traduzia a mentalidade progressista do final do século XIX. Apresentava uma certa generosidade em relação aos povos conquistados – “levar a paz”, “encher a boca dos famintos”, por fim às doenças e “levar a esperança ao nada” – o que, naquele contexto histórico soava como um eufemismo, uma idealização distante da brutalidade do que então ocorria nas colônias europeias da África e Ásia. As teorias do darwinismo social, da eugenia e do racismo científico forneciam justificativas à expansão imperialista. 

O poema de Kipling passou a ser visto como um símbolo do imperialismo. Em resposta à sua publicação, missionários evangélicos e padres foram enviados a todos os cantos do planeta determinados a difundir o cristianismo a qualquer custo. Escolas sob padrão europeu foram abertas para ensinar a árabes, africanos, chineses e indianos a língua da potência imperialista. Estilos de vida e moda europeia foram introduzidos em todo planeta. 

A partilha da África deixou um legado dramático que as nações africanas tiveram de lidar a partir da segunda metade do século XX e que persiste ainda hoje. Estabeleceu fronteiras que não respeitaram grupos étnicos, que misturaram povos rivais ou separaram culturas. A monocultura, o trabalho forçado e o abandono da produção familiar provocaram subnutrição, fome e epidemias, destruíram as trocas internas no continente e deixaram os Estados africanos dependentes do mercado externo.


Fonte: http://www.ensinarhistoriajoelza.com.br/imperialismo/ - Blog: Ensinar História - Joelza Ester Domingues

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

NELSON DO NANXI É REELEITO PARA A PRESIDÊNCIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE TUNTUM


Foto:Pedro Jorge Melo
Vereador Nelson Silva de Almeida, o Nelson do Nanxi, na tribuna da Câmara, agradecendo os votos de seus pares para a sua reeleição na Presidência da Câmara Municipal de Tuntum. 
Na manhã  desta sexta-feira, 02/02/2018, realizou-se no Palácio Manoel Valente de Figueiredo, sede do poder Legislativo do município de Tuntum, a sessão extra-ordinária para a eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal e pela 4ª vez consecutiva o vereador  Nelson Silva de Almeida, o Nelson do Nanxi fora eleito Presidente da Casa.

Palácio Manoel Valente de FIgueiredo, sede do Poder Legislativo de Tuntum-MA.
Nelson, que é filho de Francisco Gomes de Almeida, o Nanxi, que também já ocupou a Presidência da Câmara, consegue a façanha de ser o único na história do Legislativo municipal se eleger para o cargo por quatro biênios seguidos (2013-2014; 2015;2016; 2017-2018; 2019-2020). Além disso, em todas as quatro eleições, Nelson fora candidato único.
Sessão Extraordinária para a eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Tuntum, biênio 2019-2020.
Natural do povoado São Lourenço, localizado no Alto Sertão do município de Tuntum, Nelson se fortalece politicamente e se consolida como homem público de prestígio no atual cenário político do município. 

Nelson do Nanxi, ocupa a Presidência da Casa desde 1º janeiro de 2013 e se não ocorrer imprevistos, o mesmo continuará a frente do Legislativo até 1º janeiro de 2021. Serão 8 anos ininterruptos à frente da Câmara Municipal. O edil obteve os votos de todos os seus pares, um total de 13, incluindo o seu, obviamente. Antes, somente o saudoso Jairo Alves de Brito, havia conseguido a proeza de ser eleito por unanimidade. 

Indubitavelmente, trata-se de um feito histórico desse sertanejo que aprendeu os meandros da política local e tem o respeito da classe política, inclusive do grupo de Oposição. É notória a capacidade que o Presidente Nelson tem de agregar, dado o seu relacionamento com os pares e o cumprimento com os acordos firmados, não permitindo se quer, especulações para uma possível chapa adversária.

Contudo, para o biênio 2019-2020, a Mesa Diretora observa-se algumas mudanças e permanências: seguintes alterações:

Presidente: Nelson Silva de Almeida - Reeleito.
Vice Presidente: Joacelis Araújo - Substituirá o vereador Raimundo Nonato Teixeira
Primeiro Secretário: Alexandre Costa - Reeleito
Segundo Secretário: Ivalto Bílio Chaves - Substituirá o vereador Everaldo Macedo.
Atual Mesa Diretora, biênio 2016-2017, (Da direita para a esquerda: Dr Alexandre Costa, Nelson do Nanxi, Everaldo Macedo e Raimundo Nonato Teixeira). Para o biênio 2019-2020, serão substituídos o vice-presidente Raimundo Nonato Teixeira e Everaldo Macedo, atual Segundo secretário.
Vereador Joacelis Araújo, eleito para vice-presidente da Câmara Municipal de Tuntum, biênio de 2019-2020
Vereador Ivalto Bílio, ocupará a vaga de Segundo Secretário, na Mesa Diretora da Câmara, biênio 2019-2020.

O Blog Ecos de Tuntum Parabeniza o Presidente Nelson e aos demais vereadores que compõem a nova Diretoria e deseja sucesso aos edis para que atendam as demandas da sociedade, exercendo com republicanismo e autonomia, sua função.