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domingo, 16 de agosto de 2015

Jucian, o Ultra Apaixonado


        Não seria uma tarefa sacrificante a de definir a pessoa, a personalidade de nosso saudoso amigo Jucian. Contudo, para quem assistiu de perto sua trajetória, lhe atribuir virtudes e defeitos, seria apenas um exercício de reconhecimento, uma confirmação daquilo que é óbvio aos olhos e ao juízo do mais ingênuo dos observadores: a de que o ser humano é limitado, mas de que é o mais extraordinário ser da Criação.

Missão mais árdua, talvez seria mensurar a intensidade de tais vícios e virtudes. Isso é facilmente percebível na sua capacidade ímpar de construir grandes amizades, e como a maioria de nós, alguns desafetos, dada a sua irreverência, o que o fez na visão dos mais críticos, uma figura exageradamente controversa. 

No entanto, neste tributo a essa pessoa tão singular, especial, exaltamos aqui a sua AMIZADE, expressa em cada um dos que se consternaram, dos que choraram sua partida tão inesperada. 

Lembremos com saudade de sua GENEROSIDADE para com os amigos, evidente nos incontáveis gestos de SOLIDARIEDADE por ele promovido. Quem o conheceu de perto sabe o quanto Jucian era capaz de atitudes tão nobres.

Rememoremos também a sua HOSPITALIDADE, a qual, aquela árvore da casa de seus pais, (o famoso pé de jambo), fora a mais fiel das testemunhas, e que sob suas sombras, sempre esteve rodeado dos amigos queridos e mais próximos.

Entretanto, nenhuma dessas características acima citadas supera a intensidade de sua PAIXÃO em relação aquilo que acreditava e que defendia. Fosse um amigo sob a mira das mais implacáveis críticas, fosse a defesa ferrenha de seu grupo político, ou a veemência em que vibrava com o seu time do coração, o Vasco da Gama, ou mesmo, o São Raimundo, sua verdadeira igreja, onde assumiu também, e não menos importante, não menos apaixonado, seu papel de APOIADOR e INCENTIVADOR do esporte em nosso município. Aliás, talvez um dia alguém se aproxime, mas ninguém até hoje, o supera em matéria PAIXÃO, pois, se necessário fosse, mobilizava todos os recursos, mas fazia tudo o que fosse humanamente possível para valer sua bandeira, a sua causa.

Como desportista, assumiu o papel do típico torcedor brasileiro. Vibrante! Aguerrido! Fiel! Jamais demonstrava fraqueza. Ao contrário, respirava, transpirava OTIMISMO. Exalava PAIXÃO! De tal modo, que se tornou um dos ícones do futebol de nossa cidade. Hoje e sempre, assim será lembrado.

Para nós fica a lembrança de seu legado, de sua contribuição enquanto, torcedor, desportista, incentivador do futebol e, sobretudo, por sua condição de ser humano. Irreverente e controverso? É verdade! Mas AMIGO GENEROSO e APAIXONADO por tudo com o que se identificava, especialmente, o futebol.

É por tudo isso que NÓS, no dia de hoje, lhe rendemos esta singela, mas muito justa homenagem, à memória desse grande personagem de nossa cidade, um dos grandes ícones e um dos mais apaixonados do futebol tuntuense: Jucian Carvalho Melo!

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Existiu uma “Guerra de "Troia”?

Representação do Cavalo de Troia

“[...] Existiu de fato, uma Guerra de Tróia? Não. Essa parece ser uma criação da poesia épica, fruto da liberdade e do exagero característicos da poesia oral exemplificada pela Ilíada e pela Odisseia. Provas? Em primeiro lugar, os achados arqueológicos do sítio de Hissarlik, na Turquia atual, onde foram descobertas várias camadas superpostas de assentamentos humanos, que os arqueólogos incialmente batizaram Tróia I, II, III E assim sucessivamente a partir da mais antiga e profunda das camadas. A ‘Tróia’ mais rica, a Tróia II, data do terceiro milênio antes de Cristo, quando nem populações falando ‘grego’ havia penetrado na Península Balcânica, mil anos antes da existência de Micenas. Em termos cronológicos, a camada que corresponderia à lenda seria a Tróia VII, uma pequena e pobre comunidade muito diferente da rica e poderosa cidade descrita por Homero. Caso o objetivo dos gregos fosse o saque, seria inexplicável a escolha de presa tão miserável e distante, com tantas possibilidades mais lucrativas ao seu redor. A não ser que aceitemos a romântica e fantasiosa hipótese de que a guerra tivesse ocorrido em nome do resgate de Helena, desaparecem os motivos [..]”

SOUZA, Marcos Altivo Pereira. A Guerra na Grécia Antiga.
São Paulo: Ática, 1988. P. 22.

Imagem do personagem Aquiles do filme Troia, 2004

terça-feira, 11 de agosto de 2015

A História do dia do estudante no Brasil.

11 DE AGOSTO — DIA DO ESTUDANTE
Desde 1927, aos onze dias do mês de agosto, é comemorado o Dia do Estudante no Brasil.

No dia 11 de agosto, é comemorado, no Brasil, o Dia do Estudante. Essa comemoração acontece desde o ano de 1927 e teve como ponto de partida algo que ocorreu cem anos antes, isto é, em 1827, na época do recém-instituído Império Brasileiro. Em 11 de agosto de 1827, o então imperador Dom Pedro I autorizou a criação das duas primeiras faculdades do Brasil, a Faculdade de Direito de Olinda, em Pernambuco, e a Faculdade de Direito do Largo do São Francisco, em São Paulo. Por esse motivo, no dia 11 de agosto, também se comemora o Dia do Advogado no Brasil.

Dada a importância crucial que as faculdades de Direito tiveram no processo de consolidação do ensino superior e do execício da vida intelectual no Brasil, grande parte dos responsáveis por “pensar o Brasil”, interpretar nossa história e definir e compreender nossa formação teve a sua base intelectual como bacharéis em Direito.

Sendo assim, em 11 de agosto de 1927, cem anos após a criação das referidas faculdades, houve uma comemoração em homenagem a elas. O advogadoCelso Gand Ley, que estava participando das comemorações, sugeriu aos demais participantes que, na mesma data, fosse instituído o Dia do Estudante, já que, mais do que símbolo do início dos cursos jurídicos no Brasil, as faculdades de Direito eram também ícones da história da educação brasileira.

A sugestão de Gand Ley foi acatada e, desde então, o Dia do Advogado e o Dia do Estudante são comemorados na mesma data. Houve ainda, dez anos depois, em 1937 – ano em que teve início a ditadura do Estado Novo de Getúlio Vargas–, a criação da UNE – União Nacional dos Estudantes, fato que “fez coro” para reforçar o dia dedicado aos estudantes.

No âmbito internacional, o Dia do Estudante é comemorado em 17 de novembroe faz referência à resistência estudantil à ocupação nazista na antiga Tchecoslováquia, em 1939. Tal data foi escolhida pelo Conselho Internacional de Estudantes (que hoje é a atual União Internacional dos Estudantes), em 1941, na capital da Inglaterra, como forma de homenagear a referida resistência e, sobretudo, um dos jovens participantes, Jan Opletal, que acabou indo a óbito em 11 de novembro de 1939.

Por Me. Cláudio Fernandes

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Explosão da 1ª bomba em Hiroshima completa 70 anos; relembre

Explosão da primeira bomba nuclear completa 70 anos nesta quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Há exatos 70 anos, o mundo assistiu a um dos maiores atentados da história. Em 6 de agosto de 1945, um Boeing B-29 denominado Enola Gay lançou uma bomba atômica sobre a cidade de Hiroshima, no Japão, em missão arquitetada pelo governo dos Estados Unidos. As informações são da Aprende! , parceira do Terra Apoio Escolar .

Bombardeio às cidades de Hiroshima e Nagasaki começou em 6 de agosto de 1945. Imagem mostra explosão da bomba em Nagasaki, ocorrida em 9 de agostoFoto: Getty Images
No contexto da guerra, iniciada em 1939, o mundo estava dividido em dois grupos. As principais forças dos chamados Aliados eram Reino Unido, União Soviética e Estados Unidos, enquanto Alemanha, Japão e Itália formavam as Potências do Eixo. Em agosto de 1945, a guerra já havia terminado na Europa, depois das mortes dos ditadores Benito Mussolini (Itália) e Adolf Hitler (Alemanha), porém os confrontos continuavam no Pacífico e na Ásia, protagonizados por americanos e japoneses.

Às 8h15, horário local, a bomba Little Boy (“menininho”, em tradução livre) foi lançada em direção à Hiroshima. Ela explodiu a cerca de 500 m do chão e causou a morte de mais de 140 mil pessoas. Quando viu o tamanho da tragédia, na forma de uma nuvem gigantesca de fumaça e poeira, o copiloto Robert Lewis escreveu no diário de bordo: “Deus, o que fizemos?"



Mas a rendição japonesa não veio. Dois dias depois, no dia 8, uma bomba ainda mais poderosa, chamada Fat Boy (“menino gordo”, também em tradução livre), foi lançada sobre outra cidade, Nagasaki. Dessa vez, cerca de 70 mil pessoas morreram.


Em menos de uma semana, no dia 15 de agosto de 1945, o Japão se rendeu ao terror, pondo fim ao conflito mundial.
Rosa de Hiroshima

Em 1954, Vinicius de Moraes escreveu “A Rosa de Hiroshima”, um poema que se refere à bomba atômica como “rosa radioativa”, promovendo uma tocante reflexão sobre os limites da razão humana no uso da ciência e da tecnologia.

Confira:

Pensem nas crianças 
Mudas telepáticas 
Pensem nas meninas 
Cegas inexatas 
Pensem nas mulheres 
Rotas alteradas 
Pensem nas feridas 
Como rosas cálidas 
Mas, oh, não se esqueçam 
Da rosa da rosa 
Da rosa de Hiroshima 
A rosa hereditária 
A rosa radioativa 
Estúpida e inválida 
A rosa com cirrose 
A anti-rosa atômica 
Sem cor sem perfume 
Sem rosa, sem nada

FONTE:http://noticias.terra.com.br/

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Maranhense é assassinado após ser confundido com estuprador

Maranhense foi linchado e levou socos e chutes no meio da rua na Grande Cuiabá. Em sua ficha, porém, não consta nenhuma acusação de estupro
O maranhense Roberto Luís dos Santos, de 57 anos, que se mudou para Mato Grosso em busca de emprego, foi espancado por populares em um bairro de periferia em Várzea Grande (MT), na Grande Cuiabá, após ser confundido com um estuprador, neste domingo (2).

Quando ele passava pela rua Argentina do bairro Jardim Imperial II, um homem o xingou de estuprador, gritando alto, como informa a Polícia Militar. Porém, em sua ficha não consta acusação de estupro. Em pouco tempo, a vítima foi cercada e espancada a chutes, socos e pontapés. Quando a PM chegou, encontrou-o desfalecido. Encaminhado ao Pronto-Socorro, morreu no box de emergência, não resistindo aos ferimentos. 

O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) para passar pelo exame de necropsia. A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá vai investigar o crime. 

A migração do Maranhão para o Mato Grosso em busca de emprego é comum e está associada a casos de trabalho escravo. 

Cada dia mais comum

Há quatro dias, um homem, igualmente inocente, foi amarrado e agredido no Grajaú, zona norte do Rio de Janeiro. Por pouco ele não morreu. No caso de Carlos Santos, de 40 anos, uma mulher foi quem gritou, quando ele passou, o xingando de assaltante. 

A população amarrou pés e mãos dele, iniciando a sessão de espancamento. Ele foi salvo pelo Corpo de Bombeiros e levado ao hospital. 

Em São Luís do Maranhão, dia 5 de julho, outro caso parecido foi registrado pela Polícia Militar. Um acusado de assalto foi amarrado a um poste e espancado até a morte por um grupo de pessoas. 

Estado omisso 

“Passou da hora do Estado tolerar esse tipo de atitude”, condena Denize Amorim, do Conselho Estadual de Direitos Humanos de Mato Grosso. “Mais que várias discussões, o que está em jogo é a tolerância inclusive aos meios de comunicação de massa que exibem programas incitando também tais atitudes. Precisamos de reações de toda rede de Justiça para conter a barbárie”. Segundo ela, nem mesmo em redes sociais poderia ser permitida a conivência com este tipo de violência. 

Fonte: Terra