A MINHA ESFINGE
Eu não sei quem eu sou.
Mas sei muito bem quem eu não sou.
O que restar do que não sou
Também não corresponde a mim.
Contudo, muito seguro estou
De que não vale a pena...
Insistir no esforço de decifrar a esfinge
E depois no tolo exercício de persuasão
Para ingenuamente buscar convencer,
Os incautos e implacáveis juízes,
Do que supostamente sou.
( Jean Carlos Gonçalves)
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