Diamante lapidado
Embriaga os olhos Do coração pueril
E da lasciva vaidade
Encanta, mas desencanta
A quem o mira
Com as lentes da esperança
Da esperança que não espera
A precipitação do verbo
Inclinado, atravessado
Que se apodera da consciência
Da alma inocência
Diamante, de tão brilhante
Desperta a mente pensante
Ainda que deixe ofegante
Permite pela arquitetura
Da homilia projetada,
Captar sua rudeza disfarçada.
(Jean Carlos Gonçalves)
2 comentários:
Digno de um grande autor. Parabens!
Muito grato, pela gentileza.
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