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sábado, 16 de março de 2019

REGRESSO À RUDEZA

Diamante lapidado 
Embriaga os olhos
Do coração pueril
E da lasciva vaidade

Encanta, mas desencanta
A quem o mira
Com as lentes da esperança
Da esperança que não espera
A precipitação do verbo
Inclinado, atravessado
Que se apodera da consciência
Da alma inocência

Diamante, de tão brilhante
Desperta a mente pensante
Ainda que deixe ofegante
Permite pela arquitetura
Da homilia projetada,
Captar sua rudeza disfarçada.

(Jean Carlos Gonçalves)

2 comentários:

Sandra Celia Frade disse...

Digno de um grande autor. Parabens!

Ecos de Tuntum disse...

Muito grato, pela gentileza.