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terça-feira, 23 de agosto de 2022

A IGREJA EM TUNTUM

Geovany Alves da Silva¹
Igreja de São Raimundo Nonato
Tuntum-MA
O povoamento de Tuntum teve início na segunda metade do Século XIX, a partir da chegada de nordestinos retirantes da seca, principalmente dos Estados do Ceará, Paraíba, Pernambuco, e Piauí e de municípios localizados no sertão maranhense: Pastos Bons, Barão do Grajaú, São João dos Patos, Buriti Bravo, Passagem Franca, Riachão, Sucupira do Riachão...

A grande quantidade de terras devolutas e férteis e as chuvas regulares compunham o principal atrativo para essas pessoas. O Japão (como os pioneiros denominavam a região) foi uma das últimas regiões do Maranhão a ser colonizada.

Os migrantes, além da experiência no cultivo da cana-de-açúcar, que muito melhorou a dieta alimentar na região pelo consumo de rapadura, melado, alfenim e outros derivados, trouxeram também a fé e o desejo de salvação.

Os trabalhos religiosos no início eram coordenados por leigos, visto ser uma região isolada e de difícil acesso; os padres responsáveis pela assistência espiritual do povo, pertenciam à Ordem do Frades Menores Capuchinhos, baseados na prelazia de Grajaú. Estes, somente apareciam no povoado em ocasiões especiais – as desobrigas: visitas periódicas de padres a regiões desprovidas de clero, com o fim de proporcionar aos fiéis católicos os sacramentos da Igreja.
Missionários da Ordem do Frades Menores Capuchinhos em desobriga. As viagens pelo sertão era realizadas a montaria de mulas, mais resistente aos longos e íngremes trajetos.
Os dias de desobriga no povoado eram muito festivos; as pessoas não prescindiam da melhor roupa e os mais aquinhoados as compravam de caixeiros viajantes ou deslocavam-se até a cidade de Pedreiras para comprarem tecidos especiais de que faziam as roupas consideradas apropriadas para a ocasião.

O primeiro desobrigador na região foi Frei ROGÉRIO DE CASTELANZA, seguido por Frei CAMELO DE BRESCIA e Frei NATAL DE BESANA.
O pioneiros missionários capuchinhos na vasta Prelazia de São José de Grajaú.
Da esquerda para direita: em pé, Emiliano Lanoti, Frei Marcelino, Frei Roberto ( que se tornaria posteriormente, Bispo), Frei Carmelo de Bréscia, Frei Heliodoro de Inzago. Sentado no centro, Frei Dom Roberto Colombo de Castallanza.
Vale registrar que Frei CARMELO DE BRESCIA foi acometido de “CESÃO” (malária), vindo a falecer no povoado de Canafístula em maio de 1925, onde foi sepultado e posteriormente teve os restos mortais levados para a Itália, por familiares.

Os desobrigadores faziam as celebrações primeiramente em uma pequena Capela construída em palha de bacacu, pela família do pai do Sr. Raimundo Carneiro da Costa ( Raimundo Santo) a qual se localizava na saída do povoado, na estrada da Serra Grande, atualmente sítio do finado Zeca do Manilin. Posteriormente, outra capela foi construída na atual Rua São Raimundo, pois o maior crescimento do povoado se dava naquela direção.
Missa em desobriga
O povoado continuava crescendo, a produção agrícola aliada ao extrativismo do babaçu atraia muita gente. Assim, em 07 de dezembro de 1954, deu-se o lançamento da PEDRA FUNDAMENTAL da Igreja Matriz, e terreno ao lado do antigo cemitério do povoado.

Em forma de cruz, em majestoso altar, e toda em pedra no estilo das construções da Europa medieval, foi uma verdadeira epopeia a sua edificação. Muitos trabalhadores: pedreiros, ajudantes, marceneiros, extratores de pedras, como o mestre Julião, que junto com os filhos trabalhava na pedreira localizada no confluência das ruas 12 de Setembro e Coelho Neto, próximo ao Olho d’água Mucuíba.

O êxito da obra foi conseguido graças ao gigantesco esforça desenvolvido pelos Capuchinhos de O. F. M (Ordem do Frades Menores), principalmente de Frei Aniceto (Antonio Porteri) e Frei Dionísio Guerra que saíram a pedir esmolas de porta em porta nas maiores cidades do Brasil.

Em 12 de setembro de 1955 é publicada a lei de criação do município de Tuntum, a emancipação política, sendo que a efetivação da autonomia administrativa só ocorreu e 27 de dezembro do mesmo ano, por Ato do Governador do Estado, Eugênio de Barros, o qual nomeou por decreto, o prefeito interino o Sr. Isaac da Silva Ribeiro.

No ano de 1958, ano da primeira eleição municipal, Tuntum já contava com uma população de mais de 20.000 pessoas.

Em 1959, a construção da Igreja já se encontrava com 7 metros de altura,, incluindo-se a sacristia; a nave principal estava no oitavo metro.
Frei Aquiles trabalhando como pedreiro na Construção de São Raimundo Nonato. O homem a sua direita, provavelmente é o Mestre Osvaldo, antigo mestre de ofício de Tuntum.
Já possuía um carrilhão de sinos comprados na Itália em 1956, por Frei Aniceto, pelo valor de CR$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil cruzeiros). Comprou ainda o relógio da Torre e materiais de acabamento, como: forro, vidro, ferragens de portas e janelas, rebites e etc...

Frei Aniceto trouxe ainda da Itália as imagens do Padroeiro (São Raimundo Nonato), do Sagrado Coração de Jesus, de Nossa Senhora de Fátima e de Jesus Crucificado; tudo trabalhado em madeira da VAL GARDENA.

Trouxe também seis castiçais em metal amarelo, com cruz de um metro; um Sacrário com trono de metal amarelo; quatro reliqueiros, um conjunto de Sacros todo em metal amarelo; dois reliqueiros pequenos; um harmonium de seis oitavas; um Parâmetro Solene bordado a ouro (casula e dalmáticas); e um tapete grande (36m) de Cânhamo em duas peças. Todo esse material ficou emprestado para a Matriz de Presidente Dutra, enquanto a Nova Paróquia não necessitasse. Depois, por ordem do Bispo Dom Emiliano, parte desse material ficou definitivamente com a Matriz de Presidente Dutra.

Em 07 de fevereiro de 1959, foi lavrado no livro de Tombo da Paróquia de São Raimundo Nonato, cujo Termo de Abertura foi assinado pelo Vigário Geral da Prelazia de Grajaú, Frei Adolfo Bossi, o Decreto de Criação da paróquia de Tuntum, nos seguintes termos:

 

                                    "DECRETO DE CRIAÇÃO DA PARÓQUIA DE TUNTUM

                  DOM FREI EMILIANO LONATI – O. F. M. CAPUCHINHOS (1), por mercê de Deus e da Santa Sé Apostólica, fazemos saber que atendendo às necessidades espirituais da nossa Prelazia e ao bem dos Alunos que nos foram confiados, havemos por bem criar e instituir canonicamente e na forma do Direito Canônico, Paróquia, a cidade de Tuntum, com todo território que hoje constitui o município homônimo, tendo por limites os mesmos do dito Município, quando da sua criação. Declaramos, outrossim, que fica desmembrada da Paróquia de São Sebastião de Presidente Dutra e que tem por Orago São Raimundo Nonato.

                Este Decreto entrará em vigor no dia primeiro de março de 1959. Mandamos que seja publicado num domingo ou no dia Santo de Guarda à estação da Missa Paroquial, para que chegue ao conhecimento de todos e seja copiado nos livros de Tombo da Prelazia e das Paróquias de São Sebastião de Presidente Dutra e São Raimundo Nonato de Tuntum.

             Dado e passado na Cúria de Grrajaú aos sete de fevereiro de 1959."

A Paróquia de Tuntum instalada a partir de 01 de março de 1959, abrangia ainda os povoados de Mangaba, Lagoa de Baixo e Bancos, no município de Colinas.

Em 11 de fevereiro de 1959, chega a Tuntum Frei Pedro Jorge, nomeado vigário da paróquia de São Raimundo Nonato de Tuntum, com provisão de Pároco assinada por Dom Frei EMILIANO LONATI; Estava acompanhado por Frei DIONÍSIO GUERRA, Vigário cooperador de Presidente Dutra.

Embora fosse um dia chuvoso, havia um grande número de pessoas, que os acompanharam até um salão cedido pelo Sr. EDÉSIO GOMES FIALHO, o qual funcionava provisoriamente como capela.

O Vigário tomou posse e leu a Provisão e o Decreto de criação da Paróquia dando assim conhecimento aos presentes.

No início de 1960, o governo do Estado do Maranhão concedeu auxilio financeiro à Paróquia, no valor de Cr$25.000,00 (vinte e cinco mil cruzeiros), que serviu para iniciar as obras da Casa Paroquial do lado esquerdo da Igreja.

Em 06 de agosto de 1961, durante a celebração da missa vespertina pelo Pároco e com a presença de Frei Rogério de Milão e Frei Camilo de Pianborno, os quais retornavam das Missões em Barra do Corda e Grajaú, foi benzido o cruzeiro de cimento antes de ser colocado no alto da torre da Igreja. Após o sacrifício, Frei Rogério explica ao povo o sentido espiritual de colocar-se o símbolo máximo da fé cristã no ponto mas alto da cidade. Saíram então em procissão, homens carregavam a cruz nos ombros e o povo cantava: “bendita seja no céu é divina luz e nós aqui na terra louvemos a Santa Cruz”.

No dia seguinte (07 de agosto), Frei Aquiles, sempre esforçado, coordena os trabalhos de colocação do cruzeiro no alto da torre, o povo repetia: “Frei Aquiles é muito corajoso pra ficar lá em cima com esse vento todo”.

Instalada a cruz, seguiu-se um estampido de foguetes por todos os da cidade... Foi anunciado: “é uma nova vitória da cruz de Cristo Jesus, da sua Igreja e missionários capuchinhos que depois de tantas lutas, sacrifícios e humilhações conseguiram levantar no meio da mata, popularmente chamada JAPÃO, uma Igreja monumental construída em pedra – mas quantos sacrifícios e dificuldades... Quem escreve sabe!! Nos esperam nesta paróquia nova e sem possibilidades econômicas, onde tudo falta... mas Deus ajudou e sempre ajudará...” Assim, uma dura batalha vencida.
Ao fundo, a visão lateral do templo da Igreja Matriz. No centro, a Casa Paroquial.
É importante registrar que, a partir de 1963, o clima de violência e perseguição política reinava em Tuntum. Não havia políticas públicas de atendimento aos mais necessitados, as perseguições eram insanas. Desta forma Frei Pedro Jorge tentou em muitas ocasiões proteger o seu rebanho, interferia a favor dos mais humildes, entretanto, pouco podia fazer.

Com a ditadura militar, a partir de 1964, as perseguições aumentaram. As prisões arbitrárias, torturas, assassinatos, passaram a fazer parte da rotina do município, a população vivia apavorada. Nesse contexto, Frei Pedro Jorge, em várias ocasiões se indispõe com políticos locais, que tentavam de todas as formas obstaculizar se Ministério Sacerdotal.

Neste clima de tensão, em abril de 1964, Frei Pedro Jorge foi acusado junto om outras autoridades do município de serem COMUNISTAS, esta acusação foi feita inclusive na Assembleia Legislativa do Estado. Tal situação gerou revolta popular, porém o Padre pediu calma às pessoas. Dessa forma foi instaurado um “Inquérito Policial” para apurá-la, o que depois inocentou os acusados.

Em razão das perseguições, em 1965, Frei Pedro Jorge é substituído como Pároco de Tuntum por Frei Dionísio Guerra de Prímolo. Este, chegado ao Brasil em 1954; fora desobrigante em Presidente Dutra de 1955 a1960 e depois vigário da mesma Paróquia de 1960 a meados de 1965, quando foi transferido para Tuntum; sendo posteriormente transferido para Pedreiras e, em 1983; transferido para a Paróquia de Nossa Senhora do Perpetuo Socorro, na Cohab em São Luis.
Frei Dionísio Guerra de Prímolo.
Durante a sua permanência em Tuntum, onde passou a maior parte de sua vida missionária, construiu várias estruturas, as quais contribuíram tanto com a missão sacerdotal quanto no desenvolvimento, a saber: Casa das Irmãs, Obras Sociais, Escola de Artes e Serviços, Oficina Mecânica, Centro paroquial, Estádio de Futebol – Dom Adolfo Bossi; colocou ainda estátua monumento de São Francisco de Assis na praça da Matriz, semelhante ao existente na cidade de Milão, na Itália. Teve, portanto, grande atuação como religioso e na assistência social à comunidade.

Construiu ainda, várias capelas pela zona rural do município, acompanhando o crescimento demográfico.

Os jovens, que não dispunham de uma educação de qualidade, passaram a er a Escola Paroquial São Raimundo Nonato e a JAPREC – Junta Associativa Paroquial, Recreativa, Desportiva e Cultural; era uma resposta da Igreja à falta de espaços destinados ao congraçamento e diversão dos jovens.

As festas do Padroeiro tinham um forte sentido cristão e muita participação popular na sua organização. Os movimentos leigos da Igreja, como: os Vicentinos, o movimento de mulheres e dos jovens, tinham forte engajamento religioso.

Por todo esse trabalho, Frei Dionísio recebeu da Câmara Municipal de Tuntum, o título de Cidadão tuntuense.

Profº GEOVANY ALVES DA SILVA
Colaboração: João Almy Alves e Silva
Profº Geovany Alves da Silva, estudioso da história de Tuntum-MA e região da Mata do Japão.
À esquerda, João Almy Alves e Silva. Sobrinho do Profº Geovany. Ambos realizaram por décadas estudos e pesquisas sobre a geo-história da região da Mata do Japão. São descendente de uma da primeiras famílias que ocupara a lugar Tuntum no início do século XX.
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*Natural de Tuntum-MA, o Profº Geovany Alves da Silva é servidor público aposentado da FUNAI - Fundação Nacional do Índio. Bacharel em Ciências Contábeis.
Também é Licenciado em Letras Português/Inglês; Especializado em Literaturas de Língua Portuguesa e Inglesa; Especializado em planejamento e projetos. Além disso, fala: inglês, francês e espanhol. Geovany é tio de João Almy Alves e Silva, advogado, economista e funcionário do Tribunal de Contas do Estado/MA, seu grande parceiro nas pesquisas sobre a história de Tuntum e região. Infelizmente, João Almy foi vitimado pelo covid-19 em 2021.

10 comentários:

Prof. Geovany disse...

Não possível descrever o tamanho do contentamento em compartilhar com o povo de Tuntum parte da nossa história. A emoção é muito grande e só nos resta agradecer a Deus ao meu dileto amigo e Prof. Jean Carlos, por colocar a nossa disposição as páginas deste Blog.
Manifesto ainda a saudade do meu sobrinho querido e parceiro João Almy Alves e Silva, cuja ausência é sentida em todos os momentos.
Que o nosso Deus continue nos dando forças.

Anônimo disse...

Muito emocionante a história e origem de Tuntum, um texto rico em informações esclarecedoras !!
Parabéns !!!

Anônimo disse...

Excelente trabalho 👏👏👏

José Pedro Araújo disse...

Prezado Geovany, parabéns pelo trabalho de fôlego desenvolvido e aqui apresentado, onde são preenchidas muitas lacunas a respeito da história da nossa querida região da Mata do Japão. Sabemos perfeitamente que a história nunca estará completa, pois dia após dia novos documentos sepultados em escuros escaninhos teimam em aparecer, mostrar-se à luz, alterando ou completando o que já sabemos. Mas é esse o trabalho do historiador, que com garra e dedicação, vai faiscando os brilhantes soterrado e dando ao público o conhecimento da sua beleza. Por tudo o que vimos até agora, e você tão bem discorreu, é uma bela história de superação e dedicação à causa cristã a saga desses frades Capuchinhos que deixaram a sua rica Itália para enfrentar duras batalhas nestes trópicos insalubres e ricos também em atraso. Sei perfeitamente que de onde saiu este alentado trabalho, muito mais ainda virá. Ombreado com o professor Jean Carlos, essa luta pelo resgate da história da região ficará um pouco menos pesada. Peso, aliás, que se tornou gigantesco quando da perda do seu sobrinho e aliado na garimpagem, João Almy. Mas, como acredito piamente, Deus nunca nos deixa ao abandono quando sofremos um tombo, por maior que ele seja, vem logo ao nosso socorro. Parabéns novamente. Já estamos com apetite para mais degustação do tesouro que você tem guardado. Deste seu criado, e curioso da nossa história, José Pedro Araújo - um sobrevivente do Japão Maranhense.

Jean Carlos Gonçaves - Adm do Ecos de Tuntum disse...

De minha parte, também sinto uma enorme satisfação em poder compartilhar com os nossos conterrâneo da Mata do Japáo, mais essa importante contribuição valorosa da seara do Profº Geovany Alves. Lamentamos profundamente pelo silenciamento da voz de João Almy, tão precocemente furtado de nosso convívio. Pelas suas virtudes e técnica na pesquisa tinha muito ainda a contribuir conosco. Por isso, não podemos parar com as pesquisas. Precisamos garantir às futuras gerações a memória do nosso passado, dos pioneiros desbravadores, enfim, dos homens e mulheres que cotidianamente, construíram e os que ora fazem Tuntum-MA. Avante!

Prof. Geovany disse...

Meu Querido Irmão e amigo, as suas palavras nos confortam e nos desafiam, certamente que é kosso propósito continuar até quando nosso Deus nos permitir.
Um forte abraço..

Ecos de Tuntum disse...

Caríssimo, José Pedro Araújo, o teu VIAJANDO DO CURADOR À PRESIDENTE DUTRA, foi uma grande fonte de motivação para continuarmos enveredando na trilha das pegadas dos pioneiros de nossa Mata do Japão. Sabemos que vais nos presentear com outros belíssimos trabalhos. Agora um time está se formando, para em várias frentes, irmanados, resgatarmos personagens, fatos e processos históricos, ainda prisioneiros nas masmorras do vil esquecimento. Nossa gratidão por tudo que tens feito!
Jean Carlos Gonçalves, Também sobrevivente da Mata do Japão!
Abraços!

Jôyna Mariah da Mata disse...

Este projeto foi incrivelmente bem feito – muito bem! É visível o esforço, a dedicação, a busca pelo conhecimento, a forma abordada e a excelência.✍️ Foi um aprendizado indescritível. Gratidão ao meu irmão, João Almy (in memoriam 🥲💙) e ao meu tio, Geovany, pelas pesquisas sobre a geo-história da região da Mata do Japão, no Maranhão. Abarcando Tuntum e nossos ancestrais. Parabenizo ao Blog Ecos de Tuntum pela divulgação.👏🏽

Anônimo disse...

Um trabalho muito enriquecedor. Parabéns ao tio Geovane e meu amado irmão João Almy Alves e Silva.

José Pedro Araújo disse...

Fico imensamente grato com essas palavras que enternecem e aquecem o meu coração e me estimulam a seguir na nossa dura faina diária de buscar a história do nosso povo assim como ela se deu. Podem contar comigo e vamos atrás de novos aliados que, por certo, estão fazendo o seu trabalho calados e isolados. Em Barra do Corda e Grajaú, origem primeira do território Japão, devemos achar muita gente com informações importantes sobre a nossa origem. O professor
Galeno Brandes, com o seu livro sobre a Barra do Corda deu o pontapé inicial. Mas, antes, Carlota Carvalho e Parsondas de Carvalho, já haviam mexido com o nosso ego e com a nossa curiosidade. Gostaria de saber por onde andará e o que tem feito nesse campo o jovem Márcio Coutinho do Grajaú, que editou um magnifico trabalho em 2006 sobre a sua terra. Sigamos, grande líder Jean Carlos!