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terça-feira, 3 de outubro de 2017

OH! BANDEIRANTE!!!




OH! BANDEIRANTE!!!

Filho de lutas renhidas
Saldo de arestas matreiras
Do estigma insurgistes
Academia de tantas belezas

Do eleito coração sincero
Vieste fazer e ser feito
Por quem carrega no peito
A seiva que alimenta o desejo

És o porto de partida
És o porto de chegada
Do mais rústicos dos diamantes
Da mais bela joia lapidada

No labor do tempo atrevido
No fervor do teu caminhar
No pulsar de tuas artérias
Tens recebido bem menos que dar.

Foi verbo!
Fizeram-te carne...
Fizeste-te o grado mensageiro
Da mas oportuna verdade.

Relegam-te condição inglória
Ignoras... reluta em caminhar
Na busca da augusta vitória
Segue teu caminho a trilhar!

Não guardas rancor
Não reclamas apreço
Mas ajuda a formar Doutor,
Oferenda de teu berço

Na tua infinita generosidade
Ninguém ouse negar
O quão inexplicável sentimento
És digno e existe a representar

Palavras soltas ao vento
Não sei como evocar
Mas com inocência insisto
Ingenuamente, teimosamente expressar!

Oh! Liceu Tuntuense!
Oh! Estação Alegre!
De infinitos olhares cintilantes...
De rebuliço contagiante!

Lugar de memória,
Esperança nossa!
Símbolo de desejadas virtudes
Que nos corteja à porta.

Mãe que afaga o filho
Pai que acolhe o desterrado
Que divide o derradeiro
Mesmo com o marginalizado.

És fêmea, és macho
Louvemos o que há de melhor
Poesia, lírica música
Êxtase do meu amor!

Diante de tua grandeza
Só temos que conclamar
Oh! Meu Bandeirante! Minha vida!
Viveremos para te honrar!!!

(Jean Carlos Gonçalves)

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