Por Jean Carlos Gonçalves
A primeira vista, o título acima sugere o que há de mais pessimista aos olhos daqueles que exalam otimismo e tem na fé o refrigério para a superação das dificuldades ora vividas em todo o país e, mais especificamente, no caso de Tuntum.
Na verdade, sempre busquei alimentar esperanças de que os problemas mais gritantes ao menos seriam amenizados, até porque na condição de profissional da educação que sou, não posso propagar a desesperança, nem deixar de vislumbrar alternativas e possibilidades possíveis para superação de tais mazelas.
Entretanto, devo assumir minha posição de responsabilidade e compromisso com a verdade, com a realidade objetiva que assistimos e/ou fazemos diariamente em Tuntum.
Cansado de discursos vazios e hipócritas que propalam justificativas absurdas que expressam a mais fidedigna representação da imbelicidade humana, grito para quem quiser ouvir: CHEGA DE TANTA DEMAGOGIA.
Digo nesses termos, porque já cansei de ver e ouvir algumas pessoas se utilizarem da fé, distorcerem as Sagradas Escrituras, utilizando o nome de Deus em vão para justificar ou para conformar os oprimidos, que ainda não receberam o salário referente ao mês de MARÇO.
Citam versículos da Bíblia, pensamentos de otimismo e esperança porque não estão na mesma condição daqueles trabalhadores ultrajados e da população em geral que assiste a um dos piores governos da história deste município.
É verdade que o discurso dos opressores ganha fôlego em meio a essa crise geral, que só se agrava, especialmente quando o Conselho Nacional dos Municípios divulga em seu portal na internet, uma redução no primeiro repasse do Fundo de Participação do Município-FPM, neste mês de setembro, 38,07% a menos em ralação ao mesmo período do ano passado.
A questão que incomoda os tuntuenses é: Será que o Prefeito ainda pagará os salários atrasados?
Alguns mais céticos acreditam que o calote é inevitável. Especialmente, porque o mandatário do município continua suas investidas para cooptar velhos rivais e todos sabem que adversários não costumam aderir sem contrapartida, sem retorno, sem regalias.
A questão que incomoda os tuntuenses é: Será que o Prefeito ainda pagará os salários atrasados?
Alguns mais céticos acreditam que o calote é inevitável. Especialmente, porque o mandatário do município continua suas investidas para cooptar velhos rivais e todos sabem que adversários não costumam aderir sem contrapartida, sem retorno, sem regalias.
Terceiro e quarto, da esquerda pra direita, prefeito Tema e Jairo Brito, este histórico adversário do primeiro.
Segundo e terceiro, da esquerda pra direita, Riba Soró, antigo oposicionista selando acordo de adesão com o Prefeito Tema
A crise é geral. É inegável, posto que está evidente. Sentida na carne pelo brasileiro. Todavia, não podemos admitir que instabilidade econômica seja a mais perfeita maquiagem para camuflar as rugas da ingerência, incompetência, corrupção e má fé do governo em todas a instâncias.
Eis aí o preço pela perpetuação do poder, das negociatas com as empresas, dos favorecimentos aos “amigos” financiadores de campanha, dos privilégios aos apadrinhados, os resultados dessas práticas espúrias está nitidamente no cotidiano de nosso município, evidenciando a condição deplorável de nosso povo.
Quem não desterra daqui vivencia um caos social: falta de infraestrutura urbana (ruas esburacadas, redes de esgotos a céu aberto, etc.), falta de iluminação pública na maioria das ruas (enquanto pagamos taxa de iluminação que vai para os cofres do município), matadouro público fechado por ordem judicial por questões sanitárias há quase dois anos (o gado é sacrificado em Presidente Dutra, o que aumenta o preço da carne), comércio estagnado (alguns estabelecimentos fechando), salários de servidores (inclusive concursados) em atraso há vários meses, e tantos outros.
Quem não desterra daqui vivencia um caos social: falta de infraestrutura urbana (ruas esburacadas, redes de esgotos a céu aberto, etc.), falta de iluminação pública na maioria das ruas (enquanto pagamos taxa de iluminação que vai para os cofres do município), matadouro público fechado por ordem judicial por questões sanitárias há quase dois anos (o gado é sacrificado em Presidente Dutra, o que aumenta o preço da carne), comércio estagnado (alguns estabelecimentos fechando), salários de servidores (inclusive concursados) em atraso há vários meses, e tantos outros.
Matadouro público interditado há quase dois anos, por questões sanitárias e de infraestrutura
A situação é tão caótica que o Vigário da Igreja Católica, Frei Leonardo Trotta, na missa das 6:00h do último domingo 13/09, dissecou todo o panorama vivido pelo povo.
Num discurso coerente e lúcido, citando diretamente o nome do prefeito Tema, o Padre disse aquilo que a maioria gostaria de dizer. A crítica de Frei Leonardo, parte da prioridade que governo deu às festividades do aniversário de cidade nos dias 11/09, com um show católico do cantor Davidson Silva do Rio de Janeiro e com o Mega Show do dia 12/09, que contou com a apresentação de Mara Pavanelly, uma das maiores estrelas do Forró na atualidade. Foram destinados ao Município a cifra de $154.500,00 reais. Gastos exorbitantes e desnecessários na opinião do Religioso, diante do cenário de crise vivido em Tuntum, principalmente, no tocante aos salários em atraso de boa parte dos servidores públicos.
Frei Leonardo Trotta, à esquerda
A atitude do laborioso Frei Leonardo carrega um sentido simbólico muito forte, uma vez que está investido de credibilidade e autoridade para tratar dos desmandos em Tuntum, pois o mesmo NUNCA se alinhou a qualquer grupo político partidário.
Infelizmente, aqueles que são beneficiados e/ou não estão com salários atrasados relutam em reconhecer a incompetência do governo municipal e ainda, tentam desqualificar o discurso do Vigário.
De um lado, gestão pífia e alienação, com justificativas absurdas, do outro, tensão, desespero, ansiedade, e desesperança. Assim, diante do exposto, sem ações, ou se quer, satisfação pública em relação aos problemas de Tuntum por parte de quem governa, nos resta concluir com puro realismo e não como chiliques de oposicionismo desvairado, de que alguns vassalos bajuladores de plantão acusam - “A ESPERANÇA É A PRIMEIRA QUE MORRE”
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