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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

COMPANHIA NA GÉLIDA NOITE!





Chuva que ora lentamente cai
Sobre meu telhado de sonhos
Ecoa sons indecifráveis
Dos anseios fustigados, amordaçados
Nos braços da gélida noite...

No compasso de teu ritmo
Consumo a solidão e o abandono
Daí não me queixo de ti
Tua sã conspiração 
Não impede o sonho.

Mas, resisto em desfalecer
Para da janela admirar tua poesia
Ouvi o dedilhar de tua mística melodia 
Sentir o sopro da brisa que te escolta
Afloras em mim, a esquecida alegria!

Com o tempo, tu lentamente se esvai
Parece ser vencida
Pela minha razão egoísta
O silêncio também te abraça
Agradeço-te pela companhia!

Hora de dormir!


(Jean Carlos Gonçalves)

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