Chuva que ora lentamente cai
Sobre meu telhado de sonhos
Ecoa sons indecifráveis
Dos anseios fustigados, amordaçados
Nos braços da gélida noite...
No compasso de teu ritmo
Consumo a solidão e o abandono
Daí não me queixo de ti
Tua sã conspiração
Não impede o sonho.
Mas, resisto em desfalecer
Para da janela admirar tua poesia
Ouvi o dedilhar de tua mística melodia
Sentir o sopro da brisa que te escolta
Afloras em mim, a esquecida alegria!
Com o tempo, tu lentamente se esvai
Parece ser vencida
Pela minha razão egoísta
O silêncio também te abraça
Agradeço-te pela companhia!
Hora de dormir!
(Jean Carlos Gonçalves)
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