Percorro a impoluta estrada!
Desbotando as nódoas que as curvas guardam
Seguindo no sentido da única certeza
Num ritmo contínuo e oscilante
Não posso descontinuar!
Do caminho que profetizaram
Persigo o sonho sempre abalável
Carregado de medos, de juízos
Que da esfinge afasta
Destino que me torna fugaz miragem!
Fluindo nas retas
Duvidando nas encruzilhadas
Sobre a mitológica alada
Redimensiono o meu universo
Na irreversível caminhada
Líquido entre teus dedos
Não apalpável, indecifrável
Continuo errante na trilha
Seguindo aquela única certeza:
Não posso parar!
(Jean Carlos Gonçalves)
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